Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CLASSIFICAÇÃO DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES – REFLEXÃO PARA PRÁTICA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
MARY ÂNGELA DE OLIVEIRA CANUTO (Relator)
CRISTIANE ROCHA DE SOUSA
NANCY NAY LEITE DE ARAÚJO LOIOLA BATISTA
BENJAMIM PESSOA VALE
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Nos últimos séculos, observou-se que as transformações econômicas e sociais ocorridas resultaram na mudança do perfil de morbimortalidade da população, predominando as doenças crônicas não-transmissíveis – DCNT. No Brasil, indicadores de mortalidade por grupo de causa apontam as doenças do aparelho circulatório como terceira causa de óbito. Em nosso país, há uma grande lacuna a ser preenchida por meio de registros das doenças cardiovasculares e seus fatores de risco. Trabalhos comprovam que as doenças crônicas não-trnasmissíveis podem ser prevenidas pelo controle dos fatores de risco na atenção básica. Portanto, tornam-se fundamentais estudos que busquem o desenvolvimento de um sistema de informação em saúde para conhecer a incidência dessas patologias para o desenvolvimento de melhores estratégias preventivas. OBJETIVOS: Refletir sobre a importância da realização da classificação de hipertensos e diabéticos em graus de risco para doenças cardiovasculares para a prática da equipe da Estratégia Saúde da Família - ESF. DISCUSSÃO: Na prática da Estratégia Saúde da Família, houve dificuldade em estabelecer quais lesões em órgão-alvo os pacientes possuíam e na realização da classificação dos pacientes acamados, além da demora no recebimento dos resultados dos exames laboratoriais necessários para a classificação de risco. Porém, houve grande receptividade dos pacientes e envolvimento de toda a equipe de Estratégia Saúde da Família. CONCLUSÃO: A realização da estratificação de fatores de riscos cardiovasculares permite identificar fatores de risco, lesões em órgão-alvo, classificar pacientes em graus de risco (baixo, médio ou alto risco), agendando-os para consultas em 30, 90 ou 120 dias. Favorece a personalização e otimização do cuidado, contribui para nortear a conduta terapêutica e medicamentosa e poderá servir de base para pesquisa. Recomenda-se, assim, a normatização da classificação do risco para doenças cardiovasculares pela Estratégia Saúde da Família em todo o país.