Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PAPEL DO ENFERMEIRO NA MANUTENÇÃO DE PRESSÃO DO CUFF EM UTI: UMA REVISÃO
Autores
STEFFANY DE ALMEIDA FERREIRA (Relator)
JASLENE CARLOS DA SILVA
JUCIARA KARLA DE SOUZA LIMA
MAYARA MARIA DA SILVA
RAFAELLA SATVA DE MELO LOPES GUEDES
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O uso prolongado da ventilação mecânica pode provocar lesões laringotraqueais e outras complicações que estão diretamente relacionadas com a pressão do cuff nas cânulas. O cuff é um balonete existente em tubos orotraqueais e cânulas de trasqueostomia que tem como função principal vedar a traqueia, facilitando a ventilação e prevenindo a aspiração de conteúdo gástrico para os pulmões. A atuação do enfermeiro neste acompanhamento é primordial, porém pouco enfatizada. Além disso, não existe uma rotina pré-estabelecida para monitorização desta pressão nos pacientes sob ventilação internados na Unidade de Terapia Intensiva. Objetivos: Fornecer subsídios para discussão do tema enfocando o papel do enfermeiro de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na manutenção da pressão do cuff em pacientes submetidos à ventilação mecânica invasiva. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva sobre o tema abordado através de material encontrado em periódicos e meios eletrônicos. Resultados: A monitorização da pressão do cuff deve ser realizada pelo enfermeiro, pois faz parte da assistência de enfermagem, ficando evidente a importância do mesmo em desempenhar suas funções tendo como objetivo atender as necessidades do paciente e promover uma assistência de qualidade. Atualmente, entretanto, este procedimento vem sendo delegado a diferentes profissionais de saúde que dão assistência ao paciente intubado, tendo o enfermeiro um papel secundário nesta atuação. Alguns autores têm defendido a idéia de que a responsabilidade pelo controle e documentação da pressão do cuff é do enfermeiro. Esta responsabilidade está diretamente relacionada à diminuição dos malefícios de uma pressão do cuff inadequada. A implementação do uso de protocolos de acompanhamento e mensuração da pressão do balonete nos períodos matutino, vespertino e noturno proporcionam uma melhor qualidade na assistência, prevenindo possíveis complicações. Conclusões: É importante que o enfermeiro se conscientize de sua responsabilidade no controle e documentação da pressão do cuff incorporando, na sua prática, protocolos de enfermagem para monitorização dessas pressões visando individualizar e qualificar os cuidados prestados ao paciente em ventilação mecânica.