Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | CAMPANHAS NACIONAIS DE VACINAÇÃO NA 3ª REGIÃO DE SAÚDE MARACANAÚ-CE: ANÁLISE E ESTRATÉGIAS PARA A EFETIVIDADE | |||
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| Modalidade | Pôster | |||
| Área | Determinantes de vida e trabalho | |||
| Tipo | Pesquisa | |||
Resumo |
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| A vacinação tem desempenhado um papel relevante na mudança do panorama das doenças infecciosas. O impacto positivo sobre a morbimortalidade levaram o Ministério da Saúde (MS), através do Programa Nacional de Imunizações (PNI) a incluir a vacinação entre as ações básicas de saúde, combinando uma série de estratégias, como: vacinação de rotina, dias nacionais de vacinação, campanhas periódicas e vigilância epidemiológica. Os programas de vacinação seguramente constituem uma das ações de saúde de caráter preventivo de maior eficiência. Nesse sentido, a cobertura vacinal é um indicador de saúde relevante. O objetivo do estudo foi analisar as coberturas vacinais das campanhas nacionais de vacinação na 3ª Região de Saúde do Estado do Ceará – Maracanaú, no período de 2007 a 2011. Tratou-se de um estudo descritivo onde foram utilizados os bancos de dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações e Avaliação do Programa de Imunizações (SI - PNI/API), obtidos na 3ª Coordenadoria Regional de Saúde – Maracanaú, para o processamento e análise dos dados. No período estudado, considerando a meta preconizada pelo MS para cada campanha de vacinação (contra: gripe-80%, poliomielite-95%, rubéola-95%, influenza H1N1-80% e sarampo-95%), observamos que os percentuais mínimos de coberturas vacinais totais foram alcançados na 3ª Região de Saúde, apesar da não homogeneidade em todos os grupos prioritários. Resultados heterogêneos reúnem condições favoráveis para o surgimento de bolsões de suscetíveis aumentando o risco de reintrodução das doenças, justificando-se a manutenção da vigilância como garantia para manter a imunidade coletiva. Ressalta-se que no dia “D” de Vacinação das Campanhas, a Equipe Técnica da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde realizou visitas técnicas aleatórias à Unidades de Saúde da Família dos municípios adscritos, para avaliação da mobilização; presença de profissionais nas Unidades de Saúde; existência de estrutura, insumos mínimos e conservação adequada dos imunobiológicos. Concluí-se que, apesar dos dados obtidos é reconhecido que as estratégias de vacinação em campanhas exigem uma grande organização e planejamento dos gestores de saúde. No entanto, os esforços deverão ser dispensados na ocasião das campanhas, a fim de garantir o aperfeiçoamento destes resultados. A vacinação da população alvo e a manutenção das coberturas vacinais ao longo dos anos são as principais estratégias para reduzir a morbimortalidade. | ||||