Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE PICOS-PI
Autores
LAURA MARIA FEITOSA FORMIGA (Relator)
RAILA CARVALHO FEITOSA
BARTIRA BEZERRA DE BRITO
EDUARDO FERNANDES OLIVEIRA
LUISA HELENA DE OLIVEIRA LIMA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Monografia

Resumo
INTRODUÇÃO: A problemática da geração de lixo já preocupa as autoridades sanitárias há algum tempo. Particularmente, o lixo produzido por serviços de saúde acentua os riscos à saúde da população bem como ao meio ambiente, tendo em vista seu alto risco de contaminação. O gerenciamento dos resíduos de serviço de saúde constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar, aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente.OBJETIVOS: Identificar existência de plano de gerenciamento de resíduos em serviço de saúde nas unidades básicas de saúde de Picos-PI. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal de cunho exploratório-descritivo, com abordagem quantitativa com uma amostra de 19 enfermeiros gerentes das unidades básicas de saúde de Picos-PI. Os dados foram coletados no período de agosto a setembro de 2011, para isso utilizou-se um formulário semi-estruturado contendo dados sobre a existência de plano de gerenciamento de resíduos sólidos, Manipulação específica dos resíduos, Se há segregação de resíduos sólidos.RESULTADOS: No que se refere ao plano de gerenciamento de resíduos, observou se que no total da amostra, 12 (63,2%) Unidades Básicas de Saúde possuíam o plano de gerenciamento de resíduos, enquanto 7 (36,8%) não possuíam o plano; 17 (89,5%) segregavam os resíduos perfurocortantes, 10 (52,6%) os resíduos químicos, 14 (73,7%) os resíduos potencialmente contaminados e 13 (68,4%) os resíduos comuns. CONCLUSÃO: Destaca-se, a ausência de um plano formal para o gerenciamento dos resíduos produzidos. Gerenciamento este que vem sendo efetuado de forma assistemática pelos enfermeiros, que, em sua maioria, não recebem treinamento específico para o desenvolvimento dessa atividade.