Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA
Autores
POLLYANA JUSTINO DE BRITO (Relator)
LANÍSIA BIANCA PASSOS
JANAÍNA VON SOHSTEN TRIGUEIRO
NATHANIELLY CRISTINA CARVALHO DE BRITO SANTOS
EDJANCLEY TEIXEIRA DE LIMA
Modalidade Pôster
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher é uma questão de saúde pública, sendo e geralmente, praticada pelo sexo masculino, visto pela sociedade como detentor do poder. Este tipo de violência é de difícil caracterização e inclui agressões que se manifestam de diversas formas, como: maltrato físico, torturas psicológicas, relação sexual forçada, abuso de poder, entre outros. Nesse sentido, as mulheres vítimas de violência buscam os serviços de saúde com o desejo de obter um atendimento de qualidade, humanizado e sem discriminação, no qual os profissionais de saúde têm um papel indispensável em assisti-las com ética, respeito e cordialidade. Considerando, sobretudo, o que vai além dos danos físicos, pois a maioria delas se apresenta amedrontada e com sentimento de inferioridade, susceptíveis a depressão e até mesmo tentativa de suicídio. OBJETIVO: Destacar a assistência de enfermagem no cuidado às mulheres em situação de violência. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica na qual se utilizou o acervo disponível na Universidade Federal de Campina Grande bem como as bases de dados de enfermagem e áreas afins, empregando-se como descritores: Direitos da Mulher, Cuidados de Enfermagem e Violência doméstica. A coleta foi contínua e realizada nos meses de março e abril de 2012 e, a descrição dos resultados, obedeceu a uma sistematização no sentido de alcançar o objetivo proposto. RESULTADOS: Na assistência a mulher em situação de violência é papel da equipe de enfermagem identificar e notificar, prevenir e tratar as vítimas, observando os agravos físicos e mentais, demonstrando-se disponível a ouvi-las sem julgamentos, fornecendo o apoio necessário para sua recuperação física e psicológica, respeitando sua autonomia nas decisões, registrando as condições da violência no prontuário, informando-as sobre seus direitos e os serviços jurídicos e sociais, aos quais podem recorrer, e reconhecendo seus direitos sexuais e reprodutivos como direitos humanos e à vida, sem violência ou discriminação. CONCLUSÃO: Os profissionais de saúde são agentes fundamentais na quebra do ciclo da violência, pois o setor saúde é o serviço mais procurado pelas mulheres agredidas, sendo um mediador para a reabilitação física e psicológica bem como um suporte para o controle por meio da notificação dos casos ocorridos.