Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ADESÃO AO USO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NO EXPURGO NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
Autores
KELLY BARROS MARQUES (Relator)
FRANCISCA VÂNIA MARANHÃO CARNEIRO
EVELINE PINHEIRO BESERRA
JACQUELINE LIMA BRAGA
Modalidade Pôster
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O Centro de Material e Esterilização (CME) é responsável pelo reprocessamento de artigos odontomédico-hospitalar, seguindo as seguintes etapas: limpeza, desinfecção, empacotamento, esterilização, armazenamento e distribuição dos mesmos para as unidades que prestam assistência ao paciente. O expurgo é o local na CME responsável pelo recebimento e limpeza dos artigos contaminados, apresentando diversos riscos ocupacionais à equipe de enfermagem. A função do equipamento de proteção individual (EPI) é neutralizar ou atenuar um possível agente agressivo contra o corpo do trabalhador que o usa. Objetivo: Avaliar a adesão da equipe de enfermagem de uma CME quanto à utilização dos equipamentos de proteção individual no expurgo. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem quantitativa, realizado na CME de um hospital filantrópico de Fortaleza. Os dados foram obtidos através de entrevista semi-estruturada e um check list dos EPI’s utilizados com dados referentes à sua compreensão quanto à necessidade do uso de EPI’s e sua justificativa para o não-uso. Foram entrevistados vinte colaboradores de enfermagem. A coleta dos dados foi de novembro/2010 a fevereiro/2011. A análise e interpretação dos resultados foram descritos em tabelas. Resultados: Quanto à caracterização dos participantes, observou-se que 100% eram do sexo feminino, 70% tinham entre 20 e 35 anos, 65% eram auxiliares de enfermagem, 30% eram técnicos de enfermagem e apenas 5% eram enfermeiros. Quando a frequência de utilização do EPI, 80% das entrevistadas responderam sempre utilizar e 20% responderam às vezes utilizar. Quanto à medida de segurança adotada pelo profissional, observou-se que 100% referiram utilizar avental impermeável em napa, luva de procedimento e luva cirúrgica estéril, 90% afirmaram usar máscara, enquanto 80% afirmaram usar óculos de proteção, porém nenhuma das entrevistadas referiu usar luvas e botas de borracha, sendo justificado que a empresa não fornecia tais equipamentos. Na instituição estudada, encontramos os profissionais de enfermagem conscientizados quanto à adoção de medidas de segurança à saúde laboral, apesar de 20% não adotarem sempre essa prática. Conclusões: Avaliar a adesão da equipe de enfermagem da CME em relação à utilização correta das precauções padrão de biossegurança é uma importante etapa para o planejamento estratégico das ações de educação continuada do setor, bem como para a realização de uma prática laboral segura no expurgo.