Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PERFIL CLÍNICO E FARMACOLÓGICO DE PORTADORES DE DIABETES TIPO2 NÃO-INSULINODEPENDETES EM FORTALEZA-CE
Autores
PRISCILA DE JESUS DOS SANTOS ALVES (Relator)
MÁRCIO FLÁVIO MOURA DE ARAÚJO
MARTA MARIA COELHO DAMASCENO
TALYTA ELLEN DE JESUS DOS SANTOS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O Diabetes Mellitus tipo2 (DM2) configura-se como uma doença crônica, insidiosa, sendo considerado um importante problema de saúde pública. Vários autores defendem a importância de se proporcionar uma assistência mais específica e mais eficaz e para isso sugerem conhecer o perfil da clientela a ser atendida. Essa seria uma ferramenta útil para nortear ações específicas no manejo com pessoas acometidas já que proporcionaria um cuidado diferenciado para a realidade vivida pelos diabéticos. Objetivos: identificar o perfil de clínico e de medicamentoso de diabéticos do tipo 2 não insulinodepentes, usuários da atenção básica da cidade de Fortaleza. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e transversal, o qual engloba acometidos de DM2 de ambos os sexos, na faixa etária de 18 a 72 anos, em uso de hipoglicemiantes orais e não insulinodependentes, atendidos em 12 serviços de atenção primária selecionados, por conveniência, representando as seis zonas administrativas de Fortaleza. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a julho de 2009, através de entrevista estruturada. Resultados: Mais de 80% referiu possuir comorbidades, recebendo destaque a hipertensão arterial, em 74,1% dos diabéticos. Cerca de oitenta por cento utiliza medicamento para o controle das comorbidades. O esquema de hipoglicemiantes orais mais prevalente foi a associação de metformina/glibenclamida, 43,5%. Cerca de 90% relatara ter recebido orientações sobre como tomar os medicamentos. Contudo, 15,1% expressaram que não compreenderam as orientações. A média do tempo de Diabetes Mellitus tipo 2 e a do tempo de tomada de hipoglicemiantes orais de foi aproximadamente de 6 anos. Os participantes faziam uso diário de três comprimidos hipoglicemiantes em média. Conclusão: A partir das características socioeconômicas evidenciadas, é importante repensar as ações de educação em saúde, realizadas pela equipe multiprofissional da Unidade Básica de Saúde, especialmente no que diz respeito às orientações para o autocuidado, questionando sobre o contexto social e cultural em que o paciente vive, e assim aperfeiçoar os recursos que ele dispõe, a fim de desenvolves hábitos de vida mais saudáveis.