Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título A INSERÇÃO LUDOTERÁPICA NO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO HOSPITALAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
WARLES MELO MACIEL (Relator)
ADÃO FERREIRA DE SOUZA
FLORIACY STABNOW SANTOS
JOHN LENNON DA SILVA SANTOS
MARCELINO SANTOS NETO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Relato de experiência

Resumo
As inserções de atividades lúdicas nos ambientes hospitalares têm proporcionado estreitas relações com o desenvolvimento biopsicossocial pleno e contínuo num meio temeroso e estressante para o ser infanto internalizado, pois a instrumentalização ludoterápica permite desencadear o cuidado humanizado e holístico da enfermagem. Tendo este, efeitos positivos na resolução de problemas e na redução do estresse ambiental, pois o individuo internalizado perpassa por grandes perdas como a referenciação familiar, o ato de brincar, a escola e os amigos. Entretanto a provisão de certas condições, entre elas, a disponibilidade afetiva dos profissionais de saúde, atividades recreativas e, principalmente, a presença dos familiares, entre outros, podem suavizar os efeitos negativos da internalização. Desta forma, coube objetivar pela educação em saúde por meio da aplicação da ludoterapia e proporcionar um ambiente mais agradável para a aceitação do regime terapêutico por parte dos acompanhantes e doentes. Logo, através do projeto de extensão “Enfermeiros do Riso” realizado no período de maio de 2009 a maio de 2012 por acadêmicos e docentes do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão e fomentado pela Pro-Reitoria de Extensão, pôde-se analisar o quanto a risoterapia beneficia a comunidade hospitalar e proporciona redução no estresse ambiental no Hospital Municipal da cidade de Imperatriz, Maranhão. Cabendo, outrora descrever um relato de experiência sobre o processo da terapia do riso que promova alternativas de interação do paciente aos cuidadores. Para isto, são realizadas visitas semanalmente, em que proporciona-se a ludoterapia por meio da musicoterapia, brincadeiras infantis, pinturas de desenhos, leituras infantis, teatro de fantoches, contar histórias e interação da clientela hospitalizada com os participantes do projeto que se transfigurava de personagens infantis e de palhaços, abordando temas que perpassam por gravidez precoce, aleitamento materno exclusivo e cuidados gerais com neonatos e crianças. Diante de tais atividades, observou-se que a integralização do projeto virou uma rotina hospitalar aceita por parte da comunidade hospitalar, além de incentivar a adesão terapêutica do tratamento proposto por parte dos acompanhantes e da criança, esta tendo o seu período de internação reduzido, em que notou-se a diminuição da ansiedade, do estresse e do medo do binômio criança-acompanhante.