Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM E A VIVÊNCIA DA GRATUIDADE NO TRANSPORTE PÚBLICO BENEFICIANDO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
Autores
CLEITON DE GOIS PEREIRA RODRIGUES SALES (Relator)
YANDRA SAMARA SOUTO BEZERRA
ANA FÁTIMA BRAGA ROCHA
ROBERTA KELLY MANDU ROCHA RODRIGUES
ÂNGELA CRISTINA FILGUEIRAS RIOS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Vulnerabilidade social
Tipo Relato de experiência

Resumo
O Programa da Gratuidade no transporte Urbano de Fortaleza nasceu de um movimento pacifista entre associações e interesse público, tornando-se um projeto de lei no ano de 2008, instituída pela lei complementar da gratuidade de Nº0057/08 no município de Fortaleza-CE, dando direito a trafegar gratuitamente em transportes coletivos urbanos as pessoas que se em quadram nos critérios estabelecidos pela referida lei regulamentada pelo o decreto municipal de Nº12540/09. As deficiências contempladas são classificadas como deficiência mental, visual, auditiva, física e múltipla. Atualmente o programa é gerenciado pela Unidade de Atendimento a Pessoa com Deficiência -UNADEF, fiscalizado pelo órgão gestor ETUFOR- Empresa de Transporte de Urbano de Fortaleza e conta com uma equipe, composta por cinco acadêmicos de enfermagem e duas enfermeiras, responsável pela prestação de esclarecimento a cada cidadão que procura requerer o beneficio. Objetivou-se relatar o programa da gratuidade buscando a percepção dos acadêmicos de enfermagem quanto ao atendimento humanizado no atendimento às pessoas com deficiências. Estudo descritivo, tipo relato de experiência desenvolvido por acadêmicos de Enfermagem da UNADEF em maio de 2012. Obedecendo os princípios éticos, a pesquisa recebeu um termo de autorização da empresa referida. A enfermagem lida com diferentes públicos em sua atuação. A realidade dos acadêmicos deste estudo é auxiliar as pessoas com deficiência a cumprirem a burocracia para pleitear a gratuidade. É gratificante o fato de conversar com os usuários/requerentes respeitando suas limitações e tradando-o com dignidade. Desta forma, o atendimento tem sido aliar técnica com ética exercendo a humanização, visto a necessidade das pessoas deficientes e sua vulnerabilidade social.