Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | DETERMINANTES E PERCEPÇÕES DOS ACIDENTES DE TRABALHO NA ENFERMAGEM DO HOSPITAL DE URGÊNCIA E TRAUMAS EM 2011 | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||||
| Área | Determinantes de vida e trabalho | |||||
| Tipo | Monografia | |||||
Resumo |
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| O estudo discorre sobre a análise do conhecimento e da prática da equipe de Enfermagem acerca das notificações de acidentes de trabalho com pérfurocortante no Hospital de Urgência e Traumas de Petrolina – PE, Brasil, em 2011. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, tendo como técnica de coleta de dado a entrevista semi-estruturada. Os sujeitos de estudo foram 13 profissionais de Enfermagem da Clínica Médica e da Emergência, sendo 03 enfermeiros e 10 técnicos de Enfermagem. Os resultados revelaram contradições na prática da equipe, que não assumia, previamente, o envolvimento na ocorrência de acidentes de trabalho, os quais ao longo da entrevista eram relatados, enfatizando tal dicotomia. A determinação diversificada de tal evento relacionou-se na pesquisa, principalmente, à falta de atenção ao realizar procedimentos técnicos da área e, secundariamente, à pressa para a realização destes; ao não uso dos equipamentos de proteção individual ou a inadequação de materiais, equipamentos e técnicas de trabalho; à jornada excessiva de trabalho e ao reencape de agulhas. O trabalho, ainda, analisou a percepção dos trabalhadores sobre a notificação dos acidentes ocorridos no trabalho, em que se percebeu que todos os eventos estudados foram notificados pelos enfermeiros, trabalhadores responsáveis por tal atribuição, entretanto, para os técnicos de Enfermagem a percepção voltou-se para o medo da aquisição de doenças infecciosas, sobretudo, relacionadas ao HIV e desenvolvimento da AIDS. Diante dos resultados percebe-se a necessidade tanto de educação permanente da temática, capaz de qualificar a prática técnica, como promover a reflexão sobre o processo de trabalho e sua relação com a incidência de acidentes no âmbito da Enfermagem e suas consequências para a saúde desses trabalhadores. Tal proposição favorece a interface desse diálogo entre a equipe de Enfermagem, a gestão hospitalar e do sistema de saúde, como com usuários e familiares. | ||||||