Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título SEDENTARISMO EM ADULTOS JOVENS GRADUANDOS EM ENFERMAGEM
Autores
JOANA DARC DE SOUZA PIANCO (Relator)
EMILIANA BEZERRA GOMES
GÉSSIKA NAJARA CIRILO SANTANA
MICHELLINE GARCIA DE SOUZA TAVARES
LORENA KELLE MIRANDA FERREIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Percebendo o sedentarismo como problema de saúde pública, com altas prevalências, responsável por aproximadamente 2 milhões de mortes no mundo anualmente, (BRASIL, 2004), mostra-se relevante a promoção de estilos de vida ativos como controle de doenças não transmissíveis. Foi objetivo neste estudo identificar a prevalência de sedentarismo entre adultos jovens estudantes do curso de graduação em enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA) no Crato-Ceará. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, realizado com discentes de graduação em enfermagem da URCA com uma amostra de 117 universitários, estratificados por semestre, selecionados aleatoriamente. Foi critério de exclusão não estar presente no momento da coleta. O período da realização da pesquisa foi fevereiro de 2012. Coleta realizada no Campus Pimenta na cidade de Crato, com o preenchimento de um questionário contendo informações referentes a dados socioeconômicos e a prática de atividade física. Os dados coletados foram analisados no Programa Estatístico SPSS 15, com cruzamento entre variáveis. Foram respeitados os princípios da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça (BRASIL, 1996). O estudo integra a pesquisa “Análise do risco cardiovascular em discentes do curso de graduação em enfermagem” - CNPq, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da URCA no protocolo 138/2011. Os resultados mostraram jovens na faixa etária de 17 a 21 anos (67 - 57,3%), maioria do sexo feminino (99 - 84,6%), autorreferida de cor branca (64- 54,7%) e de solteiros (88,9%). Foram considerados sedentários: 1) quem não praticou qualquer atividade física no lazer nos últimos três meses; 2) quem não realiza esforços físicos intensos no trabalho; 3) quem não se desloca para o trabalho ou para a universidade a pé ou de bicicleta, perfazendo um mínimo de 10 minutos por trajeto por dia; 4) e quem não participa da limpeza pesada de suas casas (VIGITEL, 2009). Identificou-se nesse estudo 30,8% de sedentários. Tal achado pode se explicar pela maior conscientização da população, já que trata de estudantes da área de saúde. É importante criar nas universidades instrumentos para detecção precoce de fatores de risco cardiovascular, como o sedentarismo, e ao mesmo tempo, fornecer orientações adicionais preventivas a estes jovens, e estendê-la a demais populações.