Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título ANÁLISE SOCIOCULTURAL DE FAMÍLIAS DE CRIANÇAS COM DOENÇA CRÔNICA ATENDIDA EM UM HOSPITAL ESCOLA – PB
Autores
ULANNA MARIA BASTOS CAVALCANTE (Relator)
KENYA DE LIMA SILVA
NEUSA COLLET
Modalidade Comunicação coordenada
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Alterações no ciclo de vida das pessoas afetam os grupos sociais em que o mesmo está inserido, e a família é o primeiro a despontar neste ranking. Ao enfrentar situações de cronicidade com a criança toda a rotina familiar é modificada, estabelecendo muitas vezes um relacionamento de renúncia e doação, por um membro da família, em geral, a mãe. Desencadeando reações que variam, pois, cada família é única e passa por esse processo de maneira individualizada. Portanto, é necessário conhecê-la, compreender seu comportamento, seus sentimentos e os significados dessa vivência. Objetivo: Analisar o perfil sociocultural das famílias de crianças/adolescentes hospitalizados na Clínica Pediátrica de um Hospital Escola no período de 2009/2010. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo documental com abordagem quantitativa. Desenvolvido na Clínica Pediátrica de um Hospital Escola, localizado no município de João Pessoa-PB. A amostra foi composta por 102 prontuários e os dados foram coletados com auxílio de um formulário, junto ao Serviço de Arquivo Médico e Estatístico, nos meses de agosto de 2011 a abril de 2012. Em seguida os dados foram digitados em um banco de dados construído no Statistical Package for the Social – SPSS versão 18.0. Salienta-se que os resultados desta pesquisa são parte de um trabalho de iniciação científica que se encontra em andamento. Resultados: A análise da situação sociocultural das famílias possibilitou identificar que quanto à renda total dos que residem na casa 26,5% viviam com 1-2 salários mínimos, 18,6% com menos de 1 salário mínimo, 2,9% com 3-4 salários mínimos e apenas 1% com 5-6 salários mínimos, restando 51% para os que não tinham essa informação descrita. Quanto ao número de filhos por família: 7,8% tinham apenas um filho, 19,6% dois, 4,9% três, 3,9% quatro ou mais e 63,7% não tem informação. Quanto à escolaridade da mãe 2% eram analfabetas, outros 2% tinham ensino fundamental incompleto e 2% o ensino médio incompleto e em 94,1% dos prontuários não dispõe da informação. Quanto à escolaridade do pai 2,9% possuíam ensino fundamental incompleto; 1% ensino médio incompleto e superior completo, cada e 95,1% dos prontuários omitiam essa informação. Conclusão: A avaliação dos dados possibilita identificar algumas condições impostas pela existência da doença crônica na família, bem como a possibilidade de risco ao agravamento do quadro clínico das crianças/adolescentes em decorrência da situação estrutural das famílias.