Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título NÍVEIS PRESSÓRICOS EM ADULTOS JOVENS SEDENTÁRIOS
Autores
SAARA BARBOSA FERREIRA (Relator)
EMILIANA BEZERRA GOMES
LORENA KELLE MIRANDA FERREIRA
GÉSSIKA NAJARA CIRILO SANTANA
MICHELLINE GARCIA DE SOUZA TAVARES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Cada vez mais os profissionais de saúde vêm se preocupando com os fatores de risco comportamentais contemporâneos, como o sedentarismo, apontado como um dos vilões para uma série de doenças cardiovasculares, com foco aqui a hipertensão arterial sistêmica. Foi objetivo do estudo identificar a relação entre o sedentarismo e os níveis pressóricos entre adultos jovens estudantes de enfermagem da Universidade Regional do Cariri - URCA no Crato-Ceará. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, realizado com discentes de enfermagem da URCA do Campus Pimenta com uma amostra de 117 universitários, estratificados por semestre, selecionados aleatoriamente. Foi critério de exclusão não estar presente no momento da coleta. A pesquisa foi realizada em fevereiro de 2012. A coleta compreendeu o preenchimento de um questionário com dados socioeconômicos e a prática de atividade física, seguido da verificação da pressão arterial em três momentos consecutivos com respeito as IV Diretrizes de Hipertensão Arterial (2010). Os dados foram analisados no Programa Estatístico SPSS 15. Respeitou-se os princípios da autonomia, não maleficência, beneficência e justiça (BRASIL, 1996). O estudo integra a pesquisa “Análise do risco cardiovascular em discentes do curso de graduação em enfermagem” – CNPq, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da URCA no protocolo 138/2011. Os resultados mostraram jovens entre 17 e 21 anos (67 - 57,3%), a maioria do sexo feminino (99 - 84,6%), autorreferida de cor branca (64- 54,7%), solteiros (88,9%), com renda (41%) entre dois e quatro salários mínimos. Foram considerados sedentários: quem não praticou qualquer atividade física no lazer nos últimos três meses; não realizou esforços físicos intensos no trabalho; não se desloca para o trabalho ou para a universidade a pé ou de bicicleta, perfazendo um mínimo de 10 minutos de trajeto por dia(VIGITEL, 2009). Identificou-se ainda 30,8% de sedentários. Os valores da PAS estudada foi em média 106,11 mmHg com maior índice (97,5%) entre ótimo e normal, poucos jovens (2,5%) tinham PAS alterada. A PAD média foi de 69,79 mmHg com 96,6% entre ótimo e normal e 3,4% com PAD alterada. A relação entre a pressão arterial e o sedentarismo não mostrou correlação, pois a alteração da PAS e PAD não esteve presente nos indivíduos sedentários. É importante criar instrumentos para detecção precoce de fatores de risco cardiovascular e suas relações de causalidade na prevenção de doenças e promoção da saúde cardiovascular.