Anais - 15º CBCENF
Resumos
| Título | ÉTICA NA REALIZAÇÃO DA EPISIOTOMIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||||
| Área | Ética e legislação em enfermagem | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| Devido ao avanço da ciência e o advento de novas tecnologias, o interesse pela obstetrícia aumentou, resultando em diminuição da mortalidade materno fetal. No entanto, o uso abusivo de procedimentos que interfere na evolução natural do parto, dificulta a proposta da assistência humanizada.O puerpério é uma etapa marcada por intensa vulnerabilidade para mulher, podendo haver irregularidades, físicas e emocionais, além disso, as fases do ciclo gravídico-puerperal se configuram uma etapa da vida em que a mulher percebe uma menor atenção dos seus familiares e da equipe de saúde, visto que o foco, muitas vezes, neste período se volta para o recém-nascido. Assim, o corpo feminino apresenta-se reduzido às funções maternas. Objetivou-se avaliar a postura dos profissionais acerca da ética na realização da episiotomia. Neste estudo, optou-se por uma revisão de literatura desenvolvida e fundamentada através da análise de artigos científicos obtidos nas bases de dados Lilacs, Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram selecionados um total de treze artigos que estavam de acordo com os critérios de inclusão: manuscritos no idioma português; publicado no período de 2003 a 2011; textos completos e que abordassem a temática relacionada com a episiotomia. Para registrar as informações sobre os artigos foi utilizado um roteiro estruturado contendo informações pertinentes ao estudo: Título do periódico, ano, título do artigo, autores e temática abordada, enfocando as informações mais relevantes. Em seguida foi realizada uma leitura exploratória de todo o material e a partir desta, uma leitura seletiva mais aprofundada a fim de identificar a amostra do estudo. Observou-se que os profissionais realizam a episiotomia de forma equivocada muitas vezes sem o consentimento das gestantes e que tal procedimento constitui uma violência para mulher, pois a esta perde o direito de controle sob o próprio corpo. Assim, evidencia-se a importância da humanização dos profissionais na assistência e a interação na tomada de decisões, permitindo um atendimento ético e de qualidade. | ||||||