Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PERCEPÇÃO DO ACOMPANHANTE ACERCA DO BRINCAR EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO PEDIÁTRICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
NAJARA RODRIGUES DANTAS (Relator)
IZABEL CRISTINA SANTIAGO LEMOS
NATÁLIA PINHEIRO FARBRÍCIO
LÍGIA PINHEIRO DE ALENCAR
JOSEPH DIMAS DE OLIVEIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A participação do familiar/acompanhante nas realizações de atividades relacionadas ao brincar em unidades de internação pediátrica tem efeito positivo sob as crianças, conferindo maior segurança a elas. Dessa forma, torna-se relevante compreender a percepção do acompanhante acerca do desenvolvimento dessas atividades, tendo em vista que reconhecer os benefícios associados ao brincar fomenta a participação e adesão do familiar a essa pratica. OBJETIVOS: Reportar a percepção do acompanhante acerca do Brincar em unidade de internamento, através de uma revisão bibliográfica. METODOLOGIA: A pesquisa é uma Revisão Narrativa/ Clássica de Literatura. Utilizamos as bases de dados MEDLINE e LILACS, da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Usamos o seguinte Descritor em Ciências da Saúde (Decs): “Criança Hospitalizada”, associando-o, isoladamente, pelo método de refinamento, com as palavras “Brincar” e “familiar-acompanhante”. Utilizaram-se como critérios de inclusão: artigos publicados em território nacional; compreendidos entre 2001 e 2011, em texto completo. Como critérios de exclusão têm-se: artigos duplicados e que não aliassem direta ou indiretamente à prática do Brincar em Hospitais ao acompanhante da criança hospitalizada. O estudo foi realizado entre dezembro de 2011 a maio de 2012. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foram encontrados 35 artigos, aplicando os critérios de inclusão e de exclusão, a amostra final consistiu de 4 estudos (11,42% dos resultados encontrados). A partir da leitura, observou-se que os acompanhantes consideram relevante o desenvolvimento de práticas relacionadas ao brincar, creditando a elas boa aceitação, encarando-as como um instrumento terapêutico. Os benefícios mencionados foram: melhora o humor e convivência com outras pessoas; auxilia no desenvolvimento físico e emocional da criança; reduz a ansiedade; favorece a aceitação de procedimentos clínicos como: punções venosas, curativos e exames físicos; possibilita momentos de distração para a criança e o familiar/acompanhante; promove uma satisfatória evolução clínica e valoriza as relações interpessoais entre os envolvidos nesse processo (crianças hospitalizadas; familiar/acompanhante e equipe de saúde). CONSIDERAÇÕES FINAIS: O acompanhante/familiar deve ser esclarecido acerca dos benefícios associados ao brincar no hospital, funcionando como agente de estímulo a essas atividades, promovendo junto à equipe de saúde um maior enfrentamento ao ambiente hospitalar e seus procedimentos.