Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título INCIDÊNCIA DE INSUFICIÊNCIA RENAL EM PACIENTES INTERNADOS EM UTI
Autores
RAIMUNDA ALVES CORREIA (Relator)
WONESKA RODRIGUES PINHEIRO
CICERA CRISTINA DE MORAIS LOURO
MARIA GENACIR DE OLIVEIRA
ALEXANDRA FERNANDES MENDES
Modalidade Comunicação coordenada
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
A doença renal é considerada um grande problema de saúde pública devido apresentar alta morbidade e mortalidade, e sua incidência e prevalência vêm aumentando progressivamente, em “proporções epidêmicas” no Brasil e no mundo. O estudo tem como objetivo avaliar a incidência de pacientes com insuficiência renal que necessitaram de um acompanhamento em UTI. Trata-se de um estudo exploratório, documental de cunho quantitativo. Este foi realizado através dos prontuários dos pacientes internados na UTI do Hospital São Francisco, no período de julho a outubro de 2011 na cidade de Crato-CE. Do total de admissões neste período, 23% dos pacientes apresentaram diagnostico de insuficiência Renal, sendo o tipo mais prevalente a sua forma aguda. Com relação ao motivo de internação ou causa associado a IR, neste estudo observou-se que as principais causas foram: insuficiência respiratória (42%), Hipertensão e diabetes (25%). Os aspectos sócio demográficos nos mostram que a idade dos pacientes variou entre 30 (trinta) a 70 (setenta) anos ou mais; com relação a ocupação: doméstica, aposentado e agricultor; referente ao sexo predominante, percebe-se que grande parte dos pacientes deste estudo 58% eram do sexo masculino o que concorda com alguns dados encontrados na literatura. Com relação ao tipo de insuficiência renal, observa-se que 83% dos pacientes apresentavam a sua forma aguda, enquanto que apenas 17% apresentavam a forma crônica. Obteve-se que 42% destes pacientes foram admitidos na UTI com diagnóstico de insuficiência renal e que 58% não tinham diagnostico prévio de IR e evoluíram para esta situação a partir de alguma problema de base durante sua permanência na UTI, mostrando alta prevalência da IR adquirida neste ambiente. Quanto ao tempo de internação mais prevalente foi de 1 a 10 dias o que pode significar que muitos destes pacientes apresentam um estado de saúde bastante comprometido e que grande parte podem evoluir para óbito. Considera-se que evitar a exposição do pacientes a possíveis fatores de riscos é de extrema importância para evitar que o mesmo evolua para uma descompensação da função renal. Ressaltando-se ainda a relevância de uma monitorização diária do paciente internado em unidade terapia intensiva com objetivo de identificar falhas relacionadas na função renal e intervir de maneira mais rápida e eficaz evitando que o paciente desenvolva uma complicação permanente.