Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título INDICADORES RELACIONADOS À ADESÃO AO TRATAMENTO PARA HIPERTENSÃO DE PACIENTES ATENDIDOS NA ATENÇÃO BÁSICA DE S
Autores
ANGELICA ISABELY DE MORAIS ALMEIDA (Relator)
ANNA CAROLINE GRANGEIRO NASCIMENTO
ANA CARLA PEREIRA ALVES
CÉLIDA JULIANA DE OLIVEIRA
FRANCISCA BERTILIA CHAVES COSTA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Dentre as doenças crônicas não transmissíveis mais comuns na população mundial, a hipertensão arterial se destaca por depender da colaboração e participação ativas do indivíduo para seu controle, constituindo-se em um grande desafio para os profissionais de saúde. Além disso, por ser considerado um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, é importante refletir na gravidade das consequências da hipertensão, justificando a importância dos profissionais da saúde constantemente orientarem e estimularem o portador de hipertensão a modificar hábitos nocivos à sua saúde, auxiliando-o a controlar seus níveis pressóricos e observando problemas na adesão terapêutica. Com isso, objetivou-se averiguar a adesão terapêutica (escores e fatores intervenientes) de pacientes em tratamento anti-hipertensivo atendidos na Atenção Básica. Estudo descritivo, transversal, quantitativo desenvolvido com uma amostra de 72 pacientes de uma Unidade de Saúde da Família no município de Crato/CE. A coleta por fonte primária se deu em novembro de 2011. Houve aprovação de um Comitê de Ética em Pesquisa e autorização da Secretaria Municipal de Saúde. O grau de adesão foi calculado por meio do instrumento que abrange aspectos não farmacológicos e farmacológicos do tratamento da hipertensão. Ao se analisarem as possíveis causas apontadas pelos pacientes para a falta de adesão ao tratamento anti-hipertensivo, o esquecimento próprio foi a causa mais apontada pelos pacientes, 41,6% seguido da prática de exercício físico, uma vez que 33,3% dos pacientes relataram que não gostam de fazer exercício, 22,2% afirmaram que não conseguem fazer exercícios, 18% dos pacientes não aceitam a dieta recomendada e 7,18% dos pacientes referiram como possível causa de falta de adesão que os medicamentos não são encontrados no posto de saúde. Conclui-se que apesar dos pacientes estarem em tratamento farmacológico para hipertensão há algum tempo e em constante acompanhamento multiprofissional de saúde, eles ainda sofrem com problemas relacionados à doença, acarretando no aumento do risco desses indivíduos desenvolverem uma série de complicações cardiovasculares. Muito pode ser feito pela enfermagem para ampliar seu cuidado, visando melhorar a adesão à terapêutica instituída, intervindo nos fatores de risco modificáveis de desenvolvimento de doenças cardiocerebrovasculares.