Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título DIABETES MELLITUS: CARACTERIZAÇÃO DA DOENÇA EM INDIVÍDUOS DE UNIDADES BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
CARLA BEATRIZ FERNANDES DE OLIVEIRA (Relator)
VANESSA NEVES DE LIMA
GEIZA MARA CARDOZO DE SOUZA
IZABELLA CHRYSTINA ROCHA
ONISLENE ALVES EVANGELISTA DE ALMEIDA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: O diabetes mellitus (DM) é uma condição crônica degenerativa caracterizada por anormalidades endócrino-metabólicas cujo elemento fundamental é uma deficiência absoluta ou relativa da função secretora de insulina pelo pâncreas. As consequências do DM a longo prazo resultam de alterações micro e macrovasculares levando a disfunção, dano ou falência de vários órgãos. Objetivos: Assim, buscou-se conhecer o DM, quanto ao tempo de diagnóstico, uso de insulina, presença de hipertensão e o seu tipo em diabéticos no interior do estado de Goiás. Nesta perspectiva torna-se fundamental conhecer o diagnóstico de DM, o qual geralmente, só é definido, mediante presença de complicações. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal, quantitativo, descritivo exploratório, cujo, coleta de dados foi realizada por meio de entrevista aplicando o questionário genérico de avaliação de qualidade de vida SF-36 (Study 36-item Short-From Health Survey), nas unidades básicas de saúde da família, com portadores de DM, no período de maio a dezembro de 2010. Resultados: Participaram da pesquisa 45 diabéticos, sendo 80% do sexo feminino e 20% do sexo masculino, com média de idade de 62,9 anos. Em relação ao tempo de diagnóstico variou-se bastante entre menor de 1 ano a 34 anos, com média de 8,8 anos, assim foi observado que 60% dos investigados apresentaram esta enfermidade há mais de 6 anos. No que diz respeito ao uso de insulina, 6,7% usavam a mesma e 93,3% utilizavam tratamento medicamentoso oral. Quanto à presença de hipertensão 71,1% referiram ter a doença e 28,9% referiram não possuir. Já o tipo de DM, identificou-se que 97,8% eram do tipo II e 2,2% do tipo I. Parte expressiva com DM não conhece o diagnóstico, uma vez que se sabe, a duração do tempo entre o início da hiperglicemia e o diagnóstico do DM tipo II é de 9 a 12 anos. Considera-se, em particular, o DM tipo II possuir uma frequência elevada de fatores de risco cardiovasculares, com ênfase a hipertensão, no qual configura-se em uma intensa relação com doenças isquêmicas do coração e acidente vascular cerebral. Conclusão: Os resultados permitiram compreender um pouco mais da complexidade que envolve o DM, sendo evidente o tipo II, no qual é mais prevalente, uma vez que os participantes foram adulto/idoso. Desta forma, a presença de fatores de risco que conduzem ao desenvolvimento de complicações advindas do DM, assim como o tratamento instituído, podem repercutir na qualidade de vida do portador.