Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PERFIL DAS MULHERES BRASILEIRAS PORTADORAS DE VAGINOSE BACTERIANA: UM ESTUDO BIBLIÓGRAFICO
Autores
FLÁVIO EVANGELISTA E SILVA (Relator)
DIEGO DE SOUSA PONTES
CAMILLA JANNE DA SILVA BERNARDES
BRÁULIO VIEIRA DE SOUSA BORGES
FERNANDO SÉRGIO PREIRA DE SOUSA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
A Vaginose Bacteriana (VB) é um distúrbio do ecossistema vaginal de etiologia polimicrobiana, em que há predomínio de microrganismos anaeróbios. É a mais frequente causa de corrimento vaginal, causados principalmente pelas bactérias Gardnerella vaginalis e pela Mobiluncus sp. A etiopatogenia da doença está relacionada a alterações da flora vaginal normal, que é composta, principalmente, por lactobacilos de Doderlein (95%). Identificar e analisar o perfil das mulheres brasileiras portadoras de VB, bem como relacionar outros agravos e consequências desta infecção nas genitálias feminina, são os objetivos do nosso trabalho. Para a realização deste estudo, o método utilizado foi o levantamento bibliográfico, através de busca eletrônica de artigos indexados nas bases SciELO, Google Schoolar, Biblioteca Virtual em Saúde, a partir dos descritores: Saúde da mulher, Infecções genitais e Centros de saúde. Foram encontrados 10 artigos na referida base de dados, publicados entre 1999 e 2012. A importância da VB deve-se, primeiramente a sua alta prevalência, outro ponto a ser considerado refere-se às sequelas da doença não tratada, que são: aumento do risco de adquirir o vírus HIV e infertilidade, nas mulheres grávidas, pode levar à ruptura prematura de membranas amnióticas, corioaminite a trabalho de parto prematuro, baixo peso por recém-nascido, e endometrite, entre outras afecções. Sua prevalência é bastante variável, podendo ser desde 10% em mulheres em idade reprodutiva na população geral, até 50% em populações de alto risco para uma doença sexualmente transmissível. Existem várias causas que ocasionam a VB, entre elas estão inclusas à questão da higiene íntima feminina, a fisiologia da mulher, o estilo de vida, alguns fatores intrínsecos (gravidez, baixa imunidade), entre outros. Conclui-se então, que identificar o perfil dessas mulheres, que incluem principalmente, mulheres jovens, negras, viúvas e com escolaridade de segundo grau ou superior incompleto é de extrema relevância para se prevenir o aumento do número de casos e seus futuros agravos desta infecção tão comum entre as mulheres.