Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título VIOLÊNCIA INFANTIL NO CONTEXTO FAMILIAR: UMA ANÁLISE REFLEXIVA DA LITERATURA
Autores
TATYANE ARAGÃO DA COSTA (Relator)
INARA VIVIANE DE OLIVEIRA SENA
IOLANDA GONÇALVES DE ALENCAR FIGUEIREDO
LAYANE ALENCAR DE SOUSA
MAILSON FONTES DE CARVALHO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A violência infantil é uma realidade de saúde pública que se perpetua há tempos e está presente nas diferentes classes sociais. As elevadas prevalências de maus-tratos à criança indicam que os atos violentos são práticas comuns nas relações entre pais e filhos. Objetivo: Analisar as produções científicas relacionadas à temática de violência doméstica na infância. Metodologia: Estudo descritivo e transversal, de natureza qualitativa, caracterizado pela análise de publicações relacionada ao tema. Para o alcance dos objetivos propostos, seguiram-se os seguintes passos: 1. Seleção de resumos nas Bases de dados; 2.Criação de categorias temáticas; 3.Análise reflexiva das publicações; 4.Construção de síntese de conteúdo. Foram selecionados artigos publicados nas bases de dados LILACS (Literatura latinoamericana en ciencias de la salud) e MEDLINE (National Library of Medicine) no interstício entre 2007 a 2011, utilizando os descritores “violência doméstica” e “criança”, em livre associação. Foram excluídos aqueles que não continham resumo, bem como os que não tinham relação com a temática. Resultados: Os estudos foram analisados diante das seguintes categorias temáticas: a) Perfil da violência: onde constata-se que entre cada cinco crianças uma seja vítima de maus-tratos físicos graves e a mãe se destaca como principal autora do fato, por diferentes motivações; b) O impacto da violência doméstica: se apresentam principalmente pelo desenvolvimento de psicopatologias (Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, entre outros), mal funcionamento dos reguladores fisiológicos, problemas de comportamento e dificuldade no desempenho escolar; c) Percepção/atuação dos profissionais de saúde: as ações giram em torno da educação e da informação (conversas com familiares e/ou grupos comunitários), acompanhados em menor presença de diagnósticos de sinais e encaminhamentos/notificações; d) Serviços de Saúde e a violência doméstica contra a criança: atenção escassa, ainda baseada na avaliação da especialidade médica e psicológica, juntamente às intervenções de cura a serem oferecidas. Conclusão: Há uma grande carência de pesquisas quanto às notificações dos profissionais, os Programas de Saúde possuem oportunidades potenciais para capacitação de prevenção e detecção precoce, esses serviços devem focar no apoio, proteção e responsabilidade de ser conexão com as autoridades e atuarem de forma contínua e eficaz.