Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CARACTERÍSTICAS DA VIOLÊNCIA CONJUGAL SOB A ÓTICA DE UM GRUPO DE GESTANTES
Autores
SHIRLEY BEZERRA DO NASCIMENTO (Relator)
ALEKSANDRA PEREIRA COSTA
VILMÁRIA DE SOUZA SILVA
MARIA CIDNEY DA SILVA SOARES
CLÁUDIA MARIA RAMOS MEDEIROS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Vulnerabilidade social
Tipo Monografia

Resumo
A violência é considerada um problema de saúde pública em todo o mundo, por ser causa significativa de morbidade em mulheres, afetando significativamente perdas no campo social, econômico, emocional, podendo afetar o feto caso os episódios violentos aconteçam no período gestacional. Os objetivos do estudo foram:caracterizar a violência conjugal sob a ótica de um grupo de gestantes no ISEA, tendo como objetivos específicos: investigar o o conhecimento das entrevistadas em relação à violência conjugal; detectar se as gestantes já sofreram algum tipo de violência conjugal durante o período grávidico; averiguar se a violência conjugal repercutiu em algum dano para a saúde da gestante e do feto. Estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa. A coleta de dados se deu através de entrevistas com instrumento para coleta de dados, tendo questões objetivas e subjetivas, sendo a amostra composta por 15 gestantes as quais estavam cadastradas no SIS Pré-natal, sendo realizada no mês de março de 2011. Os resultados qualitativos foram verificados através da análise catgorial temática, proposta por Bardin. Foram seguidas recomendações éticas da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Pesquisa. No que se refere ao estudo identificou-se 1 categorias relacionadas ao conhecimento das gestantes acerca da violência conjugal, conhecimento no tocante à violência psicológica/física e sua aceitação;; no tocante ao desconhecimento à agressividade prévia, obteve-se 1 categorias: não reconhecimento da violência conjugal no período gestacional; no tocante à não associação da violência conjugal, com as dificuldades gestacionais obteve-se a categoria prematuridade e baixo peso ao nascer. Mediante os resultados a pesquisa evidenciou resistência das mulheres em falar sob o tema proposto, não relacionando com a violência sofrida no período gestacional, desconsiderando-os com as consequências materno/fetais.