A violência é considerada um problema de saúde pública em todo o mundo, por ser causa significativa de morbidade em mulheres, afetando significativamente perdas no campo social, econômico, emocional, podendo afetar o feto caso os episódios violentos aconteçam no período gestacional. Os objetivos do estudo foram:caracterizar a violência conjugal sob a ótica de um grupo de gestantes no ISEA, tendo como objetivos específicos: investigar o o conhecimento das entrevistadas em relação à violência conjugal; detectar se as gestantes já sofreram algum tipo de violência conjugal durante o período grávidico; averiguar se a violência conjugal repercutiu em algum dano para a saúde da gestante e do feto. Estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa. A coleta de dados se deu através de entrevistas com instrumento para coleta de dados, tendo questões objetivas e subjetivas, sendo a amostra composta por 15 gestantes as quais estavam cadastradas no SIS Pré-natal, sendo realizada no mês de março de 2011. Os resultados qualitativos foram verificados através da análise catgorial temática, proposta por Bardin. Foram seguidas recomendações éticas da resolução 196/96 do Conselho Nacional de Pesquisa. No que se refere ao estudo identificou-se 1 categorias relacionadas ao conhecimento das gestantes acerca da violência conjugal, conhecimento no tocante à violência psicológica/física e sua aceitação;; no tocante ao desconhecimento à agressividade prévia, obteve-se 1 categorias: não reconhecimento da violência conjugal no período gestacional; no tocante à não associação da violência conjugal, com as dificuldades gestacionais obteve-se a categoria prematuridade e baixo peso ao nascer. Mediante os resultados a pesquisa evidenciou resistência das mulheres em falar sob o tema proposto, não relacionando com a violência sofrida no período gestacional, desconsiderando-os com as consequências materno/fetais. |