Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL CRONICA A PARTIR DA CONSULTA DE ENFERMAGEM DE PACIENTES DIABETICOS COM HIPERTENSÃO
Autores
ARYANE ARAUJO SILVA (Relator)
CAMILA IRENE DA SILVA ARAÚJO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Vulnerabilidade social
Tipo Monografia

Resumo
Os rins são órgãos-chave na fisiopatologia da hipertensão arterial, sendo que a capacidade de excreção de sódio e a exacerbação da secreção de renina desenvolvem papel primordial na gênese desta patologia. O aumento do nível pressórico tem sido ligado à doença renal. Atualmente, a hipertensão é a segunda maior causa de insuficiência renal crônica terminal no país. Quando a Hipertensão Arterial Sistêmica está associada ao Diabetes Mellitus, é responsável por 50% dos casos de pacientes em Terapia Renal Substitutiva. A instalação de nefropatia diabética representa a maior causa de morbidade e mortalidade. Objetivou-se nesta pesquisa investigar durante a consulta de enfermagem sinais e sintomas dos pacientes diabéticos com hipertensão que possam ajudar na identificação de fatores de risco para doença renal crônica e analisar as ações desenvolvidas dentro da consulta de enfermagem que servem para prevenir a Doença Renal Crônicaa nesses pacientes. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva com abordagem quantitativa. Foram selecionados como sujeitos 43 pacientes diabéticos com hipertensão atendidos no Programa de Saúde família do município de Aroazes-Pi, nos meses de Janeiro de 2012. O instrumento de coleta foi formulário estruturado em que os resultados transformados em um banco de dados pelo Execel e analisados adotando-se tratamento estatístico de cálculos por frequência absoluta e porcentagem apresentado por gráficos. Quanto à etiologia da Insuficiência Renal Crônica obtivemos que 74% apresentaram alta incidência de infecção urinaria. Quanto ao uso de drogas nefrotóxicas temos 58% AINES, 51% analgésicos nefrotóxicos, 23% usam antibióticos. Quanto à atividade física 70% declaram serem sedentários. Quanto à dieta 48,8% tem alimentação hipercalórica, 23,2% hiperproteica, 18,6% têm uma alimentação saudável, 4,6% hipersódica, 2,4% hiperlipídica. Quanto a ingesta hídrica 47% tem ingesta hídrica inadequada. Quanto ao uso de bebidas alcoólicas e fumo, 53,5% declararam não tem este comportamento de risco. Cerca de 51% apresentaram com Índice de Massa Corpórea com taxas dentro da normalidades e cerca de 56% apresentaram medidas da circunferência abdominal acima do recomendado. Todos estes fatores analisados nos resultados representam risco para o declínio da função renal do paciente diabético, mas podendo ser amenizados, ou eliminados quando são realizadas medidas de prevenção.