Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA: INTERVENÇÕES DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS
Autores
JACIARA MILENA DE ARAÚJO (Relator)
JOCELLY DE ARAÚJO FERREIRA
Modalidade Comunicação coordenada
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: a Paralisia Cerebral (PC) é caracterizada como um distúrbio permanente do movimento e da postura devido a uma disfunção, danificação ou lesão do Sistema Nervoso Central (SNC) no início da vida. A PC do tipo Espástica na forma de tetraplegia é a mais propícia a complicações, ocorrendo de 9 a 43% dos portadores. A enfermagem por sua vez, é a principal responsável na prevenção das lesões musculoesqueléticas, no que diz respeito a estes pacientes com dependência grau IV de sua equipe. Neste sentido, é importante o conhecimento e o domínio por parte destes profissionais a cerca das condutas necessárias para prevenir este tipo de condição clínica. OBJETIVOS: descrever as intervenções da equipe de enfermagem na prevenção de lesões musculoesqueléticas em tetraplégicos decorrentes da Paralisia Cerebral Espástica. METODOLOGIA: utilizou-se como metodologia a revisão sistemática da literatura, consultou-se as seguintes fontes: livros e periódicos científicos oriundos das bases de dados LILACS, SCIELO e BVS, compreendendo os anos de 2000 à 2012, baseado nos descritores: Paralisia Cerebral, Cuidados de enfermagem e Espasticidade muscular. A partir das palavras-chaves supracitadas, encontrou-se 8 artigos científicos acerca da temática estudada, porém apenas 5 deles foram utilizados para a construção da presente pesquisa. RESULTADOS: identificou-se como principais intervenções e cuidados da equipe de enfermagem: mudança de decúbito no leito – prevenindo úlceras por pressão, desconfortos, contraturas musculares, danos a nervos superficiais e vasos sanguíneos; aplicação de compressas para aliviar dores e desconfortos; massagens corporais com óleos ou hidratantes – promovendo melhorias nas circulações sanguínea e linfática, evitando úlceras e tromboses venosas, bem como induzindo o relaxamento da musculatura em determinadas regiões como a supra-púbica e abdominal, a fim de evitar a retenção urinária e a constipação; promoção correta do alinhamento corporal e postural dos pacientes – evitando o aparecimento de quadros álgicos, contraturas musculares, luxações, escoliose e cãibras. CONCLUSÃO: diante do exposto percebe-se que os tetraplégicos decorrentes da PC Espástica estão constantemente sujeitos a lesões musculoesqueléticas devido às suas próprias restrições. Contudo, mediante as intervenções da enfermagem mencionadas, é possível viabilizar uma melhor qualidade de vida ao paciente.