Anais - 15º CBCENF

Resumos

Título CONHECIMENTO DA ENFERMAGEM ACERCA DA REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR: UM ENFOQUE PARA O SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Autores
MORGANNA GUEDES BATISTA (Relator)
ISOLDA MARIA BARROS TORQUATO
ADSON BRUNO RODRIGUES DE MENEZES
ADRIANA MONTENEGRO DE ALBUQUERQUE
JANAÍNA VON SOHSTEN TRIGUEIRO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Determinantes de vida e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O atendimento a parada cardiorrespiratória é conhecimento prioritário dos profissionais de enfermagem. Condutas corretas dependem da atualização acerca dos novos protocolos em reanimação cardiopulmonar a fim de assegurar a prevenção de óbitos e sequelas às vítimas de parada cardíaca. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos profissionais de enfermagem a cerca das novas diretrizes do suporte básico de vida em reanimação cardiopulmonar (RCP). Metodologia: Estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa 70 profissionais de enfermagem dos municípios de Cuité e Picuí-PB. Utilizou-se um questionário contendo 26 questões objetivas relacionadas às características demográficas e profissionais do entrevistado assim como sobre aspectos da reanimação cardiopulmonar em suporte básico de vida. Utilizou-se o programa Excel 2007, cujos dados foram apresentados descritivamente sob a forma de gráficos e tabelas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa das Faculdades Nova Esperança sob protocolo nº197/11. Resultados: A maioria dos profissionais era mulheres (88,6%), casados (51,4%) e com mais de seis anos de formação (38,6%). Cerca de 37,1% mencionaram o ACB como a sequência correta do protocolo internacional, 42,9% referiram a respiração como aspecto inicial a ser avaliado em casos de parada cardiorrespiratória e 37,1% relataram que alternância da posição dos socorristas deve ocorrer a cada 2 ciclos. Quanto à relação compressão/ventilação a maioria dos profissionais respondeu que a mesma seria de 30/2 em caso de um (43,0%) e dois socorristas (60,0%). Sobre a duração das ventilações 41,4% mencionaram 2 segundos como tempo correto preconizado. A frequência e profundidade das compressões referidas foram de 60bpm (47,1%) e 5cm (52,9%), respectivamente. Sobre a aplicabilidade das manobras de RCP na assistência 60,0% mencionaram nunca ter realizado-as e 58,6% referiram não sentir-se preparados para desenvolvê-las. Apesar de 51,4% nunca ter realizado cursos de capacitação na área, 97,1% dos profissionais demonstraram interesse em fazê-lo. Conclusão: Os profissionais de enfermagem demonstraram desconhecimento a cerca de aspectos básicos da reanimação cardiopulmonar o que possivelmente pode comprometer o prognóstico de vida do paciente envolvido. Faz-se necessário à capacitação da equipe de enfermagem para que os mesmos tenham domínio sobre os protocolos a fim de prover uma assistência correta e eficaz.