Este trabalho faz um apanhado dos constituintes do plano nacional de saúde no sistema penitenciário brasileiro analisando a relevância e as competências do profissional de enfermagem nesse contexto. Possuindo como referências de North American Nurse Diagnosis Association, que fundamenta a sistematização da assistência de enfermagem e na qual afirma que o julgamento clínico sobre as respostas do individuo, da família ou da comunidade aos problemas/processos de vidas vigentes ou potenciais (situações problemas), proporcionam a base para a seleção de intervenções de enfermagem visando obter resultados pelos quais a enfermeiro é responsável (NANDA, 1990) e Peplau, onde tem como enfoque o potencial terapêutico do relacionamento de pessoa para pessoa (TAYLOR, 1992). Após análise observamos a necessidade da assistência de enfermagem aos detentos que necessitam de enfoque específico, tendo em vista a sua realidade peculiar e a vinculação dessa assistência a seus familiares. Este trabalho justifica-se pela falta de informação de alguns profissionais de saúde sobre o tema. O objeto do mesmo é a avaliação do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Além disso, o seu objetivo é analisar o processo de cuidado da enfermagem necessário aos presidiários e seus familiares e, ainda, divulgar a necessidade desse conhecimento para atuar nas unidades que atendem esse público. A metodologia qualitativa, descritiva direcionou este estudo bibliográfico, cujas fontes foram artigos de revistas, livros e documentos eletrônicos. Os resultados trouxeram à tona a importância do conhecimento sobre o atendimento ao detento. A relevância de uma Política Nacional que proporcione atenção a essa parcela da população efetua a devida consolidação dos conceitos propostos na constituição brasileira que afirma ser a saúde um direito de todos, que todo cidadão é igual perante a lei e afirma os princípios do SUS. |