iNTRODUÇÃO: A ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) em mulheres infectadas pelo HIV revela o comportamento sexual de risco em decorrência da falta de proteção adequada ao exercício da sexualidade antes ou após a infecção. Nessa população, a DST de maior relevância é o papilomavírus humano (HPV), em virtude da fragilidade do sistema imunológico que pode interferir na evolução das lesões cervicais. Com base nessa problemática, o estudo relata a experiência do desenvolvimento de oficina educativa com mulheres soroposistivas que fazem parte de uma rede de apoio às pessoas que vivem com HIV. OBJETIVO: O objetivo da oficina foi informar sobre a prevenção do câncer ginecológico (Papanicolaou) procurando estabelecer um processo de promoção em saúde. METODOLOGIA: Como estratégia utilizou-se cartazes que abordavam assuntos relacionados ao câncer de colo uterino, como: epidemiologia; evolução do câncer de colo uterino e seus fatores de risco; sintomatologia; relação entre o HPV e câncer; periodicidade do papanicolaou especificamente para soropositivas. RESULTADOS: Participaram 13 mulheres com HIV/aids com idade média de 46,3 anos. Durante a exposição foram apresentadas algumas dúvidas, como: sintomas que evidenciam o câncer ginecológico, tipos de exames para rastreamento da neoplasia; tratamento para o HPV e perspectiva de cura; tipos mais comuns de DSTs. CONCLUSÕES: Concluiu-se, ao finalizar a oficina, que as mulheres evidenciaram interesse sobre o assunto, principalmente pelo desconhecimento da incidência em mulheres imunocomprometidas. Essa situação aponta lacunas no conhecimento dessas mulheres acerca da temática discutida, alertando para a necessidade de ações educativas que promovam informações seguras e que possibilitem a reflexão consciente do indivíduo no cuidado com sua saúde. |