Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO LOCAL EM SAÚDE COMO FERRAMENTA DE ESCUTA QUALIFICADA E HUMANIZADA DA COMUNIDADE
Autores
MURILO CANDIDO DO MONTE DAMASCENO (Relator)
CLÁUDIO CLAUDINO DA SILVA FILHO
CARLA TALITA DE MELO CLAUDINO
ANA KELLI PEIXOTO TAVARES
MARGARET OLINDA DE SOUZA CARVALHO E LIRA
Modalidade Pôster
Área Enfermagem e sociedade
Tipo Relato de experiência

Resumo
Os aparelhos de controle social instigados pela Lei 8.142/1990 não esgotam o potencial da Rede Básica de Saúde em fomentar o debate popular, sobretudo frente às problemáticas prioritárias da comunidade. Logo, este estudo trata-se de um relato de experiência, com objetivo geral de dissociar a utilização da estratégia de Planejamento e Programação Local em Saúde (PPLS) no âmbito da atenção básica. Esta ferramenta é constituída pelas seguintes etapas: Formulação de problemas; Priorização de problemas, por meio da discussão de magnitude ou tamanho dos problemas, valorização, disponibilidade de tecnologia, e custos; Explicação dos problemas; Elaboração dos objetivos e árvore de objetivos; Definição de ações, análise simplificada de viabilidade e desenho de estratégia de ação; Programação operativa; e Acompanhamento e avaliação da programação operativa; e necessita de priorização democrática de problemáticas, segundo critérios de factibilidade e disponibilidade de recursos. Para tal, acadêmicos de Enfermagem da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) mediaram as discussões entre os profissionais de um Centro de Saúde de Petrolina-PE e sua população adscrita, elegendo como problema máximo a carência de atendimentos médicos, uma vez que a unidade conta apenas com 02 médicos para 04 equipes , ou seja, para uma população de quase 18.000 habitantes. Como causa deste problema, entendeu-se a inexistência de médico de família e comunidade e o número insuficiente de profissionais contratados/concursados. Por conseguinte, ampliar os veículos de escuta qualificada da comunidade constitui-se em investimento para qualificação e efetiva humanização do SUS, propiciando a institucionalização da gestão participativa e otimizando a satisfação dos usuários da saúde.