Quando feto, os mecanismos de termorregulação maternos são responsáveis pela manutenção da temperatura corporal do feto. Após o parto, os recém-nascidos (RNs) precisam adaptar-se, através da produção metabólica de calor, a um ambiente que lhes é relativamente frio, pela incapacidade de gerar uma resposta muscular esquelética adequada. A dificuldade da manutenção térmica nos neonatos deve-se a fatores como: superfície corporal relativamente grande em comparação com o peso, capacidade metabólica limitada para a produção de calor e isolamento térmico inadequado. O conhecimento dos mecanismos termorreguladores dos RNs, somados a avanços tecnológicos são de grande contribuição para a eficiência do controle térmico. Objetivamos identificar os cuidados com o ambiente para manter a estabilidade térmica do recém-nascido pré-termo (RNPT); demonstrar as técnicas utilizadas para o controle térmico analisando a atuação da enfermeira nos cuidados com o RN. A forma utilizada para elaboração e esclarecimento do tema proposto baseia-se em um estudo bibliográfico, isto é, conhecimentos adquiridos em livros, artigos e periódicos científicos de enfermagem. A pesquisa foi realizada de janeiro a abril de 2008. Constatamos que a modalidade de cuidados prestados pela enfermeira no controle térmico dos RNs de alto risco, é realizada de forma integral dentre estes: Manter as incubadoras e berços aquecidos afastados da parede, janelas e correntes do ar condicionado; aquecer o estetoscópio antes de examinar; lavar as mãos e aquecê-las antes de tocar no paciente; usar mantas, cobertores e lençóis pré-aquecidos quando for trocar a roupa da incubadora; forrar as balanças de peso com lençol antes de pesar o RN; evitando manipulações freqüentes; entre outros. Concluímos que a equipe tem um importante papel no controle térmico dos RNPTs, com o ambiente, realização de procedimentos utilizando técnicas corretas e evitando manuseios freqüentes. |