Objetivos: Identificar as medidas preventivas de enfermagem na infecção do trato urinário (ITU) em pacientes hospitalizados. Referencial teórico: A ITU é considerada a infecção hospitalar mais freqüente, tendo como principal causa a presença de micropatógenos que atingem o trato urinário por cateterismo vesical. A contaminação pode ocorrer por via intraluminal, isto é, através do lúmem do cateter, seja pela introdução de microorganismos a partir da bolsa coletora ou na desconexão da junção cateter/tubo coletor, e ainda através do espaço entre mucosa uretral e superfície externa do cateter. Por conseguinte, a entrada de bactérias nos sistemas de sondagem pode ser facilitada por anti-sepsia inadequada da área periuretral, uso de instrumental contaminado, trauma durante a cateterização, contaminação da junção cateter/tubo coletor e contaminação retrógrada a partir do recipiente de coleta. Metodologia: Este estudo foi baseado em revisão bibliográfica de artigos científicos disponíveis nas bases de dados LILACS e Scielo, utilizando as palavras-chave: “infecção”, ”trato urinário”, “prevenção” e “cateter”, bem como livros especializados, sendo todos estes publicados entre 2003 e 2008. Resultados: De acordo com a pesquisa realizada, verificou-se que a sondagem vesical é a causa mais importante das ITU hospitalares, representando 80% dos casos. Na sondagem de alívio a possibilidade de infecção é de 1 a 3% dos pacientes manipulados, a cateterização de demora atinge 100% de infecção nos sistemas abertos de coleta após o 4º dia e 50% após 7º dia com uso de sistema fechado. Conclusão: Este estudo permitiu observar que as medidas preventivas de enfermagem ao paciente hospitalizado consistem no controle da cateterização vesical, a qual deverá ser realizada em casos de absoluta necessidade, realizando a anti-sepsia adequada da região perineal, lavagem das mãos, introdução do cateter esterilizado, sistema de drenagem urinária fechado e esvaziamento o frasco de coleta a cada 8h. |