Objetivos: Demonstrar a relação existente entre o aleitamento materno e a obesidade infantil. Referencial teórico: A obesidade é uma doença de causa multifatorial, cujas conseqüências são várias, dentre as quais enumeram-se os problemas ortopédicos, distúrbios respiratórios e cardiovasculares, diabetes e dislipidemias. Acredita-se que as primeiras experiências nutricionais do indivíduo seriam capazes de influenciar na sua predisposição a determinadas doenças crônicas na idade adulta. Fenômeno denominado como imprinting metabólico. Desta forma, a amamentação interrompida antes da hora pode acarretar diversos problemas nutricionais decorrentes da ingestão de uma quantidade energética inadequada de açúcar e gordura, aumentando o risco da obesidade. Metodologia: O presente estudo foi realizado com base em revisão bibliográfica de artigos científicos disponíveis nas bases de dados LILACS e Scielo, utilizando as palavras-chave: “obesidade”, “amamentação” e “aleitamento materno”, publicados no período de 2004 a 2007, devendo todos estes tratar do tema abordado por este trabalho. Análise de resultados: A maioria dos estudos revisados demonstra que o risco de obesidade em crianças que nunca receberam o aleitamento materno é duas vezes superior ao risco das demais. Outros estudos relatam menor prevalência de obesidade e sobrepeso em crianças que foram amamentadas nos primeiros meses de vida. Conclusões: O estudo possibilitou visualizar que a obesidade é uma doença crônica e de difícil tratamento, portanto se faz necessário a necessidade de se investir em ações preventivas para a mesma, reconhecendo, desta forma, o aleitamento materno como um componente de suma importância de proteção contra a obesidade infantil. |