Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título ANÁLISE SITUACIONAL DA CLÍNICA DE CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLÓGICO
Autores
ROSANE CRISTINA VIEIRA DE ANDRADE (Relator)
LEONTINA LOBO DIAS
ANDERSON LINEU SIQUEIRA DOS SANTOS
Modalidade Pôster
Área Gerenciamento em enfermagem
Tipo Relato de experiência

Resumo
A Organização do Ministério da Saúde definiu cuidados paliativos (1990.p 22) o cuidado ativo total dos pacientes cuja doença não responde mais ao tratamento curativo. A Clínica de Cuidados Paliativos Oncológicos recebe pacientes provenientes da triagem e do ambulatório. O tempo de permanência no setor varia de acordo com o tipo de doença e a gravidade. Uma das características desta clínica é o grande número de óbito, mas também existe um número razoável de altas. OBJETIVO: Analisar o gerenciamento dos serviços de enfermagem na Clínica de Cuidados Paliativos Oncológicos; detectar carências, dificuldades; apresentar sugestões para amenizar os problemas encontrados; abordar o tema cuidados paliativos; analisar a conduta dos profissionais técnicos diante do processo morte. METODOLOGIA: A pesquisa desenvolvida foi de caráter qualitativo, tendo como método a observação sistematizada. O estudo foi desenvolvido em uma Clínica de cuidados paliativos oncológicos de um Hospital Público de Belém-PA, referência em oncologia. Tivemos como informantes quatro enfermeiras, sendo uma residente, uma enfermeira da visita domiciliar e um técnico de enfermagem. ANALISE DOS RESULTADOS: Diante do que foi observado, notamos que o Técnico de Enfermagem estava trêmulo e agitado frente à situação de morte. Depois fomos indagar a quanto tempo ele estava trabalhando naquele setor, ele disse que estava ali há mais ou menos 45 dias. Evidenciou-se que o técnico de enfermagem naquele momento não estava preparado para a realidade do óbito do paciente, demonstrando dificuldade extrema para lidar com a morte. CONCLUSÃO: Neste sentido, o profissional que trabalha com cuidados paliativos deve estar preparado a lidar com sentimentos que irão emergir durante o seu trabalho. Seu diferencial é a habilidade de controlar contingências do processo de morrer, podendo assim, tornar a experiência do final da vida como um momento de reflexão para todos.