Introdução: A hanseníase manifesta-se através de sinais dermatológicos e neurológicos que podem levar à suspeita diagnóstica da doença. Essas alterações quando não diagnosticas e, conseqüentemente, não tratadas adequadamente, podem causar incapacidades físicas podendo evoluir para deformidades. Objetivo: Identificar e analisar os sinais dermatológicos da hanseníase. Métodos: O referido estudo foi desenvolvido com base em revisão bibliográfica, fundamentando-se teoricamente em cinco artigos, advindos dos sites Scielo e Bireme, publicados no período de 2005 a 2007 e no Guia para o Controle da Hanseníase publicado pelo Ministério da Saúde (2002). Resultados: Conforme a pesquisa, a hanseníase pode se manifestar através de lesões de pele que se apresentam com diminuição ou ausência de sensibilidade, como foi relatado em todos (100%) os artigos analisados. As lesões mais comuns são: manchas pigmentares ou discrômicas, caracterizadas por ausência, diminuição ou aumento de melanina na pele; placa, uma lesão que se estende em superfície por vários centímetros; infiltração representada pelo aumento da espessura e consistência da pele; e nódulos que são lesões sólidas, circunscritas, elevada ou não, de 1 a 3 centímetros de tamanho. Sendo assim, constatou-se que: 20% dos artigos referiram todas as lesões de pele; 60% relataram três lesões dermatológicas e 100% dos artigos relataram pelo menos dois sinais de pele. Conclusão: Diante do exposto, torna-se necessário, no âmbito da saúde coletiva, a educação em saúde, divulgando na comunidade e entre os profissionais desta área os sinais dermatológicos característicos da hanseníase, para que assim o diagnóstico seja eficiente e o tratamento inicie o mais rápido possível, visto que, a hanseníase é uma doença curável. |