Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL E IMPLICAÇÕES PARA O CUIDADO DE ENFERMAGEM.
Autores
CARINA DA SILVA CARNEIRO (Relator)
MARIA IZABEL PENHA DE OLIVEIRA SANTOS
ANDRÉA OLIVEIRA DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Enfermagem em saúde coletiva
Tipo Pesquisa

Resumo
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma entidade clínica multifatorial conceituada como síndrome, caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados, associados a alterações metabólicas, hormonais e a fenômenos tróficos. A prevalência estimada de hipertensão no Brasil atualmente é de 35% da população acima de 40 anos. Isso representa em números absolutos um total de 17 milhões de portadores da doença, segundo estimativa de 2004 do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Esta pesquisa, de caráter descritivo, exploratório e quantitativo, buscou identificar os fatores de risco para HAS, evidenciando a relação destes com a existência desta morbidade através dos dados coletados em uma enfermaria cardiológica de um hospital público e em um centro de atenção básica de Belém. Os dados coletados foram tratados através da estatística descritiva simples e apresentados na forma de gráficos e tabelas. A amostra foi de 22 pacientes, sendo 17 homens e 5 mulheres, na faixa etária de 40 a 84 anos. A realização deste estudo nos permitiu observar que os fatores de risco presentes no grupo estudado, foram a hereditariedade (77%), o tabagismo (50%), o etilismo (41%), o sedentarismo (73%), o diabetes (32%), doença cardiovascular já diagnosticada em (33,33%) e a dieta desequilibrada (41%). É importante ressaltar que apesar de se considerarem ex-tabagistas e ex-etilistas, ainda assim essas variáveis representam fatores de risco importantes para HAS tendo em vista que as mesmas deixam seqüelas crônicas no indivíduo. Consideramos que a identificação de mais de um fator de risco encontrado na amostra do estudo implica na necessidade da enfermagem enquanto agente do cuidar, participar em campanhas de prevenção, visando contribuir com a aquisição de comportamentos saudáveis na população, a alteração do estilo de vida negativo para reduzir a incidência de doenças cardiovasculares e melhorar a qualidade de vida.