Objetivo: Avaliar o nível de conhecimento dos responsáveis, por crianças de 0 a 12 meses, acerca dos imunizantes obrigatórios para essa faixa etária. Referencial teórico: A vacina é um imunobiológico composto por agentes imunizantes, conferindo uma proteção específica ativamente adquirida, através de estímulos prévios ou provocados, resultando na produção de anticorpos. O programa nacional de imunização implantado pelo ministério da saúde em 1973 preconiza o controle de doenças imunopreveníveis, através de uma ampla cobertura vacinal, funcionando como um método de proteção primária. As ações educativas em imunização constituem um conjunto de práticas pedagógicas e sociais úteis ao esclarecimento da sociedade quanto à prática da vacinação. O educador em saúde deve desenvolver projetos educacionais para mobilizar a participação social. Metodologia: Realizou-se um estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi executada em uma Unidade Municipal de Saúde, de um bairro periférico do Município de Belém, utilizando entrevistas com perguntas abertas e fechadas, de caráter socioeconômico e saberes a respeito das vacinas, mostrando as opiniões e vivências do entendimento popular. Análise dos resultados: A avaliação das entrevistas apontou pouco conhecimento em relação às doenças preveníveis pela vacinação, bem como as possíveis reações, condutas e aprazamentos das doses seguintes, tendo como fatores colaborativos, o baixo grau de escolaridade e as condições socioeconômicas precárias, influenciando na questão dos atrasos e da não-vacinação. Conclusão: Faz-se necessário a capacitação e a maior atuação da equipe de profissionais enfermeiros, envolvidos no processo de imunização, por meio de ações educativas em saúde, oportunizando os programas de saúde, desde o pré-natal até o Crescimento e Desenvolvimento, enfatizando as doenças de proteção específica como fator redutor da taxa de morbimortalidade, com prioridade, as evitáveis por imunizantes. |