RESUMO
De acordo com a Política Nacional de Aleitamento Materno preconizado pelo Ministério da Saúde, a garantia à amamentação é o primeiro direito da criança após o nascimento. A promoção, a proteção e o incentivo ao aleitamento são considerados ações prioritárias para a qualidade de vida das crianças. Pesquisas científicas comprovam que o leite materno exclusivo até seis meses de vida e complementado até os dois anos ou mais é fundamental para combater a desnutrição precoce, reduzir a morbidade e a mortalidade infantil. E a presença de doença infecciosa na nutriz gera preocupação com relação á transmissão da patologia para o lactente; haja vista em que em nível mundial, as doenças infecciosas persistem como causa importante de morbi-mortalidades. Dentre elas temos a Hanseníase, sendo ainda hoje considerada uma doença compulsória em todo território nacional como uma das que mais acomete a população, em especial, e baixa renda devido às precárias condições sócio-econômicas. Por se tratar de uma situação peculiar, a hanseníase na amamentação, despertou nosso interesse pelo fato da magnitude da mesma poder causar danos muitas das vezes irreversíveis ao enfermo e ao relacioná-la com a amamentação, estaremos diante de um caso especial, porém não longe da nossa realidade, e o que se fazer diante tal dilema: hanseníase x amamentação? Já que o leite materno é o único alimento completo nos primeiros meses de vida. Não é incomum gestante hansênicas se perguntarem a respeito de sua situação. Este estudo bibliográfico tem como objetivo abordar as condutas a serem tomadas pelo profissional de enfermagem perante nutriz proporcionando informação a respeito da patologia e suas implicações na amamentação, visando qualidade de vida tanto para a mãe e o seu lactente, enfatizando os cuidados a serem seguidos alcançando assim o sucesso da prática do aleitamento materno. A referida pesquisa ocorreu no período de março á maio de 2008, onde foram consultadas várias literaturas para a rev |