Um dos 12 direitos da mulher é o “direito à saúde e à proteção desta”. O Ministério da Saúde lançou em 1997 o programa Viva Mulher – Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo do Útero e de Mama – que permite à mulher um acesso efetivo ao serviço de saúde. Porém muitas mulheres não têm informações suficientes que as levem a procurar tais serviços. Ações educativas devem ser desenvolvidas, objetivando levar a população a refletir sobre a saúde. Este trabalho teve como objetivo relatar a experiência vivenciada pelo grupo PET/Enfermagem da Universidade Federal do Triângulo Mineiro na condução de oficinas de orientação para a população feminina da Vila Paulista sobre questões relacionadas à saúde da mulher. Primeiramente, as mulheres foram divididas em três grupos e receberam pincéis e papel pardo para que desenhassem o contorno do corpo feminino e suas estruturas. Depois as acadêmicas palestraram sobre temas envolvendo a saúde da mulher. Em seguida, foram distribuídos materiais para que elas relatassem suas dúvidas. Após a realização da dinâmica de grupo, foi possível perceber diferentes abordagens sobre o corpo feminino. Quanto às palestras, a população se mostrou interessada, realizando perguntas com vários graus de complexidade. A atividade possibilitou perceber a precariedade do conhecimento dessa população diante de questões relativamente simples sobre o funcionamento do corpo feminino. Como a enfermagem tem na ação educativa um de seus principais eixos norteadores, cabe a tais profissionais identificar as principais necessidades da população com a qual trabalha e planejar ações educativas. Através da educação poderemos diminuir a incidência de doenças que freqüentemente acometem a população feminina como câncer de mama, câncer de útero, DSTs, dentre outras. O ambiente da Vila Paulista propiciou nossas vivências como educadores em saúde, e a continuidade das nossas ações poderá construir uma população mais esclarecida e, acima de tudo, mais saudável. |