Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título PREVALÊNCIA DE TRICHOMONAS VAGINALLIS EM MULHERES ATENDIDAS NA USF OSMAN AYRES EM PATOS-PB
Autores
JOYCIENE LÚCIO DA SILVA (Relator)
MARIA DAGUIA ARAÚJO NÓBREGA
PATRÍCIA RÉGIA CAVALCANTE DA SILVA
VALQUÍRIA DUTRA DE FRANÇA
FRANCISCA JULIANA DE LIMA SUASSUNA
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da família
Tipo Pesquisa

Resumo
O objetivo desta pesquisa foi conhecer a prevalência de Trichomonas vaginalis em mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde na cidade de Patos-PB. O T. vaginalis é o agente etiológico da tricomoníase, a doença sexualmente transmissível (DST) não viral mais comum no mundo. A prevalência mundial anual da tricomoníase é de 170 milhões de casos (CARLI; TASCA, 2005). A infecção apresenta uma ampla variedade de manifestações clínicas, desde quadro assintomático até severa vaginite (BARRIO et al., 2002). As principais são: corrimento abundante, amarelado ou amarelo-esverdeado, bolhoso, com odor anormal; prurido e/ou irritação vulvar; disúria; colpite difusa e/ou local com aspecto de framboesa (BRASIL, 2006). A terapia inclui as mesmas medidas profiláticas destinadas às outras DSTs, como prática de sexo seguro e uso de preservativos. Foi realizado um estudo retrospectivo utilizando o livro de protocolo de entrega de resultados de exames de citologia cérvico-vaginal na USF Osman Ayres, na cidade de Patos, Paraíba, sendo revisados 671 resultados no período de julho de 2004 a abril de 2008. Destes, foram coletados os dados das pacientes com T. vaginalis, independente de sua associação com outros microrganismos (n=62). Para a análise estatística utilizou-se o programa Epi-Info, versão 3.3.2. A prevalência de T. vaginalis no geral foi de 9,2%. A freqüência deste protozoário juntamente com a G. vaginalis prevaleceram em 69,3% dos casos; T. vaginalis + Cocos em 19,4%, T. vaginalis isoladamente 6,5% e T. vaginalis + Candida sp em 4,8%. Observou-se uma correlação entre essa infecção e presença da bactéria G. vaginalis. A prevalência de T. vaginalis foi maior em mulheres de 20 a 29 (38,7%) anos de idade, indicando atenção especial por parte do profissional de enfermagem junto a essas mulheres que se mostraram como a faixa etária mais acometida por essa DST.