Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PEDIÁTRICO EM FASE TERMINAL – UMA VISÃO HUMANIZADA.
Autores
JULIO ELITON LIMA GUIMARAES (Relator)
CAMILA DA SILVA DANTAS
CRISTIANE SOARES COSTA
DANIELLE LEAL SAMPAIO
ROSANA MÁRCIA DE LIMA NUMES
Modalidade Pôster
Área Ética e Bioética
Tipo Pesquisa

Resumo
OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo conhecer a assistência holística voltada para a criança. REFERENCIAL TEÓRICO: A morte é inegavelmente um acontecimento que nos causa muita angustia e apreensão, e quando ocorre na infância a sua compreensão torna-se muito difícil, já que a criança é a representação de uma nova vida, o que oprime é o fato de que a criança é um ser vivo suscetível a todos os acontecimentos do homem, incluindo o sofrimento, a doença e a morte. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico para qual foram consultados diferentes fontes referentes à temática. ANÁLISE DE RESULTADOS: O trabalho com pacientes terminais leva o enfermeiro a cuidar da vida confrontando com a morte, não só pelo limite de suas ações como também pela impotência diante do inevitável. De acordo com Ribeiro et al (1998), a enfermagem é geralmente a primeira a lidar e sentir a morte do paciente, já que estes se tornam dependentes de seus cuidados, tendo o dever ético de zelar pelo paciente, inclusive pelo seu corpo no pós-morte. No entanto, para Cheida & Chritófolli (1984), parte dos enfermeiros estão despreparados cientificamente sobre a morte e o morrer, tendo dificuldades de tratar do assunto com o paciente e seu familiar e por isso acaba interagindo de forma impessoal, que no caso das crianças, como Lopes (2006) nos afirma, essa forma as afetaria mais expressivamente de forma negativa. Assim, o cuidado pediátrico se torna mais sensível exigindo que o enfermeiro planeje uma assistência à criança e familiares ultrapassando sua condição complexa e controlando sua dor, mas sempre acompanhada pela presença humana, calorosa e solidária. CONCLUSÃO: A enfermagem deve priorizar a qualidade da assistência à criança de forma individualizada, holística e humanizada para o menor e sua família, até o fim de sua vida, preparando-os psicossócio-espiritualmente para lidar com essa situação, buscando tratar do assunto de forma ética sem interação no âmbito pessoal e profissional.