Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título PERSPECTIVA E ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Autores
FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA (Relator)
REVANILDO ALVES PINHEIRO
MAURO ROBERTO BIÁ DA SILVA
NOELIA BRANDÃO
Modalidade Pôster
Área Infecção hospitalar
Tipo Monografia

Resumo
Introdução: mesmo com os avanços técnicos e científicos nas medidas de controle e prevenção de infecção hospitalar (IH), sua ocorrência, tem sido acima do esperado. Têm-se observado que os enfermeiros, embora demonstrando atenção e preocupação com pacientes, apresentam ações que favorecem a disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar. Objetivo: analisar a percepção do enfermeiro, destacando suas atribuições, sobre prevenção e controle de IH. Metodologia: estudo descritivo-exploratório, de natureza qualitativa. A amostra constituiu-se de 06 (seis) enfermeiros, que trabalhavam em unidades críticas e semi-críticas de um hospital e pronto-socorro do município de Caxias-MA, correspondendo a 54,5% da população estudada. Utilizou-se na entrevista semi-estruturada para a coleta de dados. A análise dos resultados foi idealizada à luz das concepções teóricas e cientificas sobre infecção hospitalar e ilustrada com citações dos entrevistados consideradas significativas. Resultados: a maioria dos entrevistados tem idade abaixo de 40 anos e menos de 10 anos de profissão. Em relação ao conceito de infecção hospitalar 33,3% aproximaram-se do conceito do Ministério da Saúde; 66,7% formularam o conceito por meio de elementos do processo infeccioso. Quanto às atribuições observou-se que todos têm conhecimento. Os enfermeiros apontaram vários desafios para o controle de IH, refletindo suas experiências em relação às dificuldades vivenciadas no enfrentamento deste problema. Conclusão: pôde-se constatar que os enfermeiros não só conhecem os desafios para o controle de infecção, mas, também, sofrem o impacto decorrente das dificuldades encontradas para sua execução. Por isso, acredita-se que o tema precisa ser abordado não de forma conformista, mas, reflexiva e crítica, para que se possam tomar importantes decisões que contribuirão para um futuro menos árido.