Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título LEVANTAMENTO DE FATORES ASSOCIADOS À AUTOMEDICAÇÃO - TRÊS LAGOAS-MS. 2008
Autores
OLECI PEREIRA FROTA (Relator)
DIONER DA SILVA PAULA
ARYANNE PEREIRA SOARES AVALHAIS
CESAR RODOUFO XAVIER BUENO
FABIANA DE SOUZA ORLANDI
Modalidade Pôster
Área Enfermagem em saúde coletiva
Tipo Relato de experiência

Resumo
A prática da automedicação pode ter como conseqüência efeitos indesejáveis, enfermidades iatrogênicas e mascaramento de doenças evolutivas, representando, portanto, um preocupante problema de saúde pública a ser prevenido, principalmente no Brasil, onde 80 milhões de pessoas são adeptas a automedicação. Diante disso, o objetivo do estudo foi determinar os fatores associados à automedicação no município de Três Lagoas - MS. A coleta dos dados foi realizada nos meses de março a maio de 2008, por meio de uma entrevista domiciliar com 95 sujeitos, com idade igual ou superior a 18 anos, sobre o consumo de medicamentos nos últimos três meses. A variável-dependente foi o uso de medicamentos segundo a prescrição médica. Foram considerados três grupos de variáveis exploratórias: sócio-demográficas, indicadores de condição de saúde e indicadores de uso de serviços de saúde. Dos entrevistados 16 afirmaram não consumir medicamentos nos últimos três meses e, 79 fizeram uso de fármacos nesse período, sendo que 60,7% consumiram fármacos exclusivamente não prescritos, 9% apresentam consumo simultâneo de fármacos prescritos e não prescritos e, 30,3% consumiram medicamentos exclusivamente prescritos pelo médico. Constatamos que a automedicação está relacionada com o sexo feminino, baixo nível de escolaridade, baixa renda familiar, faixa etária entre 18 a 39 anos, doenças como enxaqueca, gripe, resfriado, gastrite e disfunção hepática, e pessoas com percepção muito boa/boa de saúde. Os principais medicamentos consumidos na ausência de receitas foram os analgésicos, antiinflamatórios, antiácidos e entre outros. Já as doenças crônicas (hipertensão arterial, cardiopatias, reumatismo, diabetes mellitus) e posse de plano privado mostraram pouca relação com o uso de medicamentos não prescritos. , , .