Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título TRABALHANDO ORIENTAÇÃO SEXUAL COM ESCOLARES: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
LOESTE DE ARRUDA BARBOSA (Relator)
VIVIANE LINARD MENDES
ROBERTA PEIXOTO VIEIRA
ANNA KAROLINNE CARNEIRO DOS SANTOS
MARIA DE FÁTIMA ANTERO SOUSA MACHADO
Modalidade Pôster
Área Enfermagem em saúde coletiva
Tipo Relato de experiência

Resumo
A educação em saúde representa uma ferramenta importante para trabalhar sexualidade na adolescência, bem como despertar meios para vivenciá-la de modo seguro tendo em vista a promoção de sua saúde. Paiva (2006) ressalta que devido ao tempo de permanência dos jovens na escola e às oportunidades de troca e convívio social, a escola não pode se omitir diante da relevância dessas questões. Diante disso, desenvolveu-se junto a adolescentes de dez escolas públicas do município de Barbalha-CE, ações educativas com ênfase na orientação sexual, discutindo-se mudanças anatômico-fisiológicas, comportamento sexual, métodos contraceptivos e DST/AIDS. O estudo se deu de agosto a novembro de 2007, com aplicação de pré-teste a 20% da clientela e início das atividades educativas, tendo como público-alvo os adolescentes da 8° e 9° séries. Durante o processo educativo, utilizou-se palestra com material expositivo, teatro de fantoche, dinâmica e espaço para dúvidas. Dos 134 pré-testes analisados a faixa etária limitou-se de 12 a 18 anos; 28,03% dos adolescentes referem ser sexualmente ativos, com média de idade de 14 anos para primeira experiência sexual; 66,41% dos alunos consideram que por diversos fatores o preservativo não é usado pelos adolescentes. A AIDS é a DST mais conhecida, seguida por gonorréia e sífilis. Quanto ao diálogo na família sobre sexualidade 43,08% nunca conversam com os pais, 32,3% poucas vezes, 14,62% raramente e apenas 10% conversam abertamente sobre o tema. Quanto à fonte das informações, um percentual maior de alunos recorre à escola quando comparado a outros meios, como internet, namorado (a), amigos, pais, livros e revistas. Ressaltando-se a necessidade de maior preparação da escola para atender as necessidades do adolescente. O processo se deu de forma construtiva e os escolares participaram de forma efetiva dos momentos realizados, questionando acerca dos assuntos apresentados.