Dos 149 mil toneladas de resíduos urbanos gerados por dia no país os de serviços de saúde representam entre 1% a 3 % deste volume, entre 1,49 a 4,47t. Sem o manejo adequado, os dejetos tornam-se um grande perigo, tanto para a saúde das pessoas, quanto para o meio ambiente. No hospitalar oferece múltiplos e variados riscos aos trabalhadores de saúde, como os causados por agentes químicos, físicos, biológicos, psicossociais e ergonômicos, sendo os biológicos os principais geradores de periculosidade e insalubridade aos trabalhadores. O estudo buscou conhecer a situação dos profissionais de enfermagem no que se refere aos acidentes com perfuro cortantes lotados em unidades de Saúde da Família e rede de saúde de média complexidade do município do Cabo de Santo Agostinho/PE, com o objetivo de identificar a quantidade de acidentes e para promoção de ação educativa. Os dados foram coletados através de formulário, com questões objetivas, aplicados por entrevista, que permitiu realizar uma análise quanti-qualitativa, à luz do referencial teórico do tema em questão. Os profissionais evidenciaram que os acidentados, independente da idade, sexo, categoria profissional e do tempo de atuação, apontaram como possíveis riscos de acidentes: - a imprudência, - o movimento brusco do paciente, - as agulhas em superfície, - a retirada de acesso venoso, - a falta de treinamento e, - as condição de trabalho. A equipe considera a sua profissão de altíssimo risco e o seu trabalho em enfermagem como de baixíssimo risco, à medida que sejam observadas as normas de biossegurança e de autocuidado no desempenho de suas ações. Foi promovida uma oficina com o objetivo de preparar a equipe no manejo de perfuro cortante em suas prática. Após a oficina, foi feito um levantamento dos registros de acidente, encontrando 157 notificações e, após realização da oficina, em período equivalente, a existência de 13 notificações, demonstrando a importância de investir na realização de atividades educativas. |