As doenças crônicas não-transmissíveis, dentre elas a hipertensão arterial, apresentam um aumento significativo nas últimas décadas, sendo responsáveis por um grande número de óbitos em todo o país. Por ser policial e interagir com os colegas, percebendo que os mesmos exercem atividades sem oportunidades de desenvolver uma boa qualidade de vida, devido às exigências de sua carga horária de trabalho e estresse emocional no desenvolvimento de suas funções. O objetivo do estudo foi identificar o nível de pressão arterial entre os policiais militares de um Batalhão de Policia da cidade do Recife-PE. O processo de trabalho do policial militar é diversificado, tendo por função primordial a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública nos Estados e Distrito Federal, lhe é exigido: rigidez no comportamento de conduta, treinamentos físicos, disciplina, dão palestras, dobra escalas e trabalham aos sábados, domingos e feriados o que se torna uma das profissões estressantes (CHENG, 2007). Estudo descritivo, quantitativo, realizada no 11º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, amostra aleatória de 100 policiais. Identificou-se: 8% da amostra são portadores de hipertensão com controle médico e 19 % se apresentavam níveis de pressão arterial acima do preconizado pela sociedade brasileira de cardiologia. Observa-se um índice elevado de hipertenso em uma atividade laboral que exige bom estado de saúde e bom condicionamento físico (FERREIRA, 2007). Conclui-se que o resultado é preocupante, necessitando de medidas urgentes de prevenção e promoção à saúde no âmbito geral do batalhão, bem como avaliação no total da população desses trabalhadores. |