Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título PERFIL DAS CRIANÇAS EM TRATAMENTO QUIMIOTERÁPICO NA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SOBRAL, CEARÁ
Autores
LÍVIA KARLA SALES DIAS (Relator)
REGINA CÉLIA CARVALHO DA SILVA
SOCORRO DHEYME VIEIRA DIAS
MICHELE CARNEIRO VASCONCELS
CARLA LIDIANY BEZERRA SILVA
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da criança e adolescente
Tipo Pesquisa

Resumo
Objetivamos descrever o perfil das crianças em tratamento quimioterápico na Santa Casa de Misericórdia de Sobral, CE, participantes de ações lúdicas. Estudo de caráter quantitativo, do tipo pesquisa-ação, com desenvolvimento de atividades lúdicas no setor de quimioterapia da referida instituição, sendo este seu campo de investigação. Constituiu-se como referencial teórico para tal estudo a hermenêutica dialética. Os sujeitos desta pesquisa foram as crianças em tratamento nesta ala. A coleta de dados se deu através de formulários, sendo analisado através de gráficos. Os princípios éticos da resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 196/96 foram respeitados. A amostra é composta por onze crianças, sendo cinco do sexo masculino e seis do feminino. Quase todas, dez, eram oriundas de municípios da Macrorregião Norte do estado do Ceará. A maioria delas, nove, estudam, destas sete estão incluídas na faixa etária escolar. Nove crianças eram acompanhadas pelas mães, tendo além destas um pai e uma tia. Constatou-se que raramente existem antecedentes familiares relacionados ao diagnóstico atual dos sujeitos e os que os possuem, dois, são casos de câncer e anemia. A maior parte das crianças, nove, estavam em hospitalização subseqüente, o que acentua as sensações desagradáveis envolvidas neste contexto. A duração de tratamento predominante, de cinco crianças, é de um a dois anos caracterizado por idas freqüentes ao hospital, inúmeros exames e procedimentos invasivos. Além disso, ocorrem mudanças nas suas vidas sociais, requerendo adaptação por parte das crianças para melhor viverem. O diagnóstico prevalente, dez, é a leucemia, que requer de uma a quatro seções mensais de tratamento, contribuindo com a existência de vínculo entre elas e os profissionais. A gravidade de suas doenças, o tratamento longo e freqüentes hospitalizações acarretam influências negativas no estado psicológico das crianças, o que pode ser amenizando com estratégias de humanização do cuidado.