Desmame de ventilação mecânica é a retirada gradual, não intempestiva, do paciente da dependência do equipamento. Pacientes ventilados por curtos períodos de tempo são mais fáceis de retirar da ventilação mecânica. O desmame segue um processo onde o paciente passa a ter o comando respiratório, seguindo em tubo T (ou não), ventilação espontânea e, por fim, retirada do equipamento. O desmame bem sucedido compreende a colaboração entre o médico, o terapeuta respiratório e o enfermeiro. É necessária avaliação cuidadosa para determinar se o paciente está apto a ser removido da ventilação mecânica, existem parâmetros e índices para extubação, são eles: PS = 07 cmH2O; PEEP = 05 cmH20; FiO2 = < 40; FR < 30 irpm; VC > 5 ml/kg; SatO2 > 93% (dependendo da patologia de base); Força muscular (Pimáx > - 20 cm H2O). Este estudo foi de cunho bibliográfico, cuja coleta de dados foi durante o período de fevereiro à maio de 2008, com o objetivo de identificar a importância do enfermeiro e da tecnologia na evolução do paciente em desmame ventilatório. Com os avanços tecnológicos tornou-se necessário que os enfermeiros aprimorassem seu conhecimento técnico cientifico em beneficio dos pacientes em uso de ventilação mecânica, tendo uma importância indiscutível para o sucesso no desmame ventilatório, tomando decisões imediatas e precoces prevenindo que os mesmos entrem em depressão respiratória durante o desmame. No entanto, para que a realização do desmame obtenha sucesso, deverá ter a colaboração do médico e do terapeuta respiratório, cabendo principalmente ao enfermeiro estar atento a todas as alterações que possam ocorrer durante o desmame ventilatório, utilizando todos os recursos tecnológicos e humanos disponíveis de maneira eficiente, maximizando os resultados bem sucedidos. |