OBJETIVO: Refletir sobre a participação do enfermeiro no contexto do planejamento familiar com vistas ao uso responsável das medidas contraceptivas. REFERENCIAL TEÓRICO: Foram consultadas bases de dados disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde. Na seleção dos artigos utilizamos os seguintes critérios: artigos que fazem referência à participação do enfermeiro no planejamento familiar. Foram selecionados quinze estudos atendendo os critérios de inclusão. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica. Período de busca: 2000 a 2005. Para proceder à avaliação dos dados empregamos o método da análise de conteúdo. ANÁLISE DOS RESULTADOS: Emergiram duas questões: Planejamento familiar - prática que leva à construção da cidadania: Receber atendimento de qualidade em saúde sexual e reprodutiva, incluindo informações de planejamento familiar é um direito fundamental. A criação ou aprimoramento dos serviços existentes torna-se relevante na melhora da saúde e na qualidade de vida dos indivíduos. Para que eles possam tomar decisões adequadas, se faz necessário que os serviços de saúde os reconheçam como cidadãos, com capacidade e autonomia para tomar decisões. Educação em saúde - uma estratégia para a enfermagem. Educação em saúde pressupõe uma inteiração de oportunidades que favoreçam a promoção e a manutenção da saúde. Não podemos entendê-la apenas como a transmissão de conteúdos, mas também como a adoção de ações educativas que busquem a autonomia dos sujeitos na condução das suas vidas. O enfermeiro assume um papel fundamental neste processo, pois a efetivação do planejamento familiar permite ao mesmo estruturar ações que perpassam pela educação na escolha da anticoncepção. CONCLUSÃO: O enfermeiro pode atuar como educador, promovendo à adesão ao planejamento familiar. Enfatizamos que neste processo educacional, torna-se imprescindível que o profissional respeite o conhecimento consensual das pessoas, pois somente assim alcançaremos um processo educativo de qualidade. |