Objetivos: Identificar o perfil de pacientes em risco ou portadores de UP internados na clínica médica para implementação da SAE. Referencial Teórico: A assistência de enfermagem ao paciente com UP envolve não somente os aspectos globais da patologia pela qual o mesmo é acometido, mas também a implementação de medidas preventivas e auxiliadoras no processo de cicatrização. Essas medidas são possíveis a partir da avaliação minuciosa do local em risco ou da lesão encontrada. Metodologia: Foram coletados dados dos pacientes em risco (grupo 1) e portadores de UP (grupo 2) internados na clínica médica de um hospital de Tucuruí. Para o grupo 2 realizou-se a avaliação da ferida durante o curativo além de medidas preventivas e educativas para ambos os grupos. A seguir definiu-se os diagnósticos e as intervenções de enfermagem estes grupos. Análise de resultados: Durante a pesquisa foram coletados dados de 12 pacientes, sendo 33 % mulheres e 66 % homens, com idade média de 61,5 anos. Da amostra total, 50% apresentaram risco para o desenvolvimento de UP, onde desse total 33 % eram mulher e 66 % eram homens. Os outros 50% apresentaram UP sendo 33% mulheres e 66% homens. O tempo de internação variou em média de 16,5 dias. Entre as mulheres que desenvolveram UP 50% apresentaram em estágio II; 50% apresentaram em estágio IV e as regiões acometidas : calcâneo e sacral em 100%; isquiática, ilíaca, glútea e trocantérica em 50%. Entre os homens 75% apresentaram em estágio I e 25% dos pacientes apresentaram nos estágios II, III e IV e as regiões acometidas: escapular e calcânea em 50%; occiptal, ilíaca, trocantérica, tuberosidade úmero e sacral em 25%. As patologias foram AVC, Diabetes Mellitus, traumatismo craniano, coma alcoólico, DPOC e CA de pulmão. Conclusões: Verificamos que a ocorrência de UP é diretamente proporcional à idade, com predominância de AVC como patologia de base e maior freqüência no sexo masculino e a SAE é fundamental na melhora do cuidado a estes pacientes. |