A icterícia é a percepção clínica da hiperbilirrubinemia quando o nível sérico está superior a 3 mg/%; ocorre na maioria dos recém nascidos. Porém, devido aos efeitos tóxicos em potencial da bilirrubina, os recém-nascidos precisam ser monitorados para se identificar aqueles que poderão desenvolver níveis mais elevados de hiperbilirrubinemia e poderão apresentar o quadro de encefalopatia aguda bilirrubinêmica resultando em Kernicterus. A fototerapia é a terapia mais utilizada para o tratamento da hiperbilirrubinemia. Desde sua descoberta há 49 anos atrás, não só as indicações para seu uso mudaram consideravelmente, como novos e mais eficazes modelos foram introduzidos no mercado. Em 1994, a Academia Americana de Pediatria (AAP) desenvolveu critérios para a abordagem clínica do recém-nascido ictérico, visando otimizar o uso da fototerapia. A não observância de critérios técnicos adequados para o uso dessa tecnologia pode prejudicar a eficácia terapêutica e a qualidade do tratamento oferecido ao recém-nascido (RN) ictérico. Esta pesquisa teve como Objetivo Geral: verificar a irradiância dos aparelhos de fototerapia da Unidade Neonatal. A amostra foi censitária, sendo constituída por 20(100%) aparelhos de fototerapia do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros. Conclui-se que: a Unidade Neonatal do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros tem quantidade suficiente de aparelhos de fototerapia, apesar disto os aparelhos convencionais, bilispot e bilitron estão fora dos padrões terapêuticos; apenas o biliberço possui valor terapêutico comprovado. Este dado merece atenção especial, uma vez que a icterícia neonatal é um fator de risco para saúde dos RNs, pois a impregnação do sistema nervoso central pela bilirrubina pode levar a morte ou deixar sequelas irreversíveis no neonato. |