Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO EM CÂNCER CÉRVICO UTERINO: REALIDADE DE UMA UBS DE BELÉM
Autores
LENIRA LIMA DA SILVA (Relator)
NEIVA JOSÉ DA LUZ DIAS JÚNIOR
PRISCILA FARIAS FONSECA
WILLIAMS FÉLIX GOMES DA SILVA
LOURDES OLIVEIRA GOMES
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da mulher
Tipo Pesquisa

Resumo
No Brasil é alarmante o número de mulheres que desenvolvem o câncer de colo do útero. Estudos do INCA demonstram que este é o segundo tipo de câncer mais comum entre elas, sendo responsável pelo óbito de 230 mil mulheres por ano. Sabe-se hoje que para o surgimento do câncer de colo do útero a condição necessária é a presença da infecção pelo HPV. Os fatores de risco, como: tabagismo, multiparidade, multiplicidade de parceiros sexuais, infecções genitais de repetição e a baixa condição socioeconômica também favorecem o surgimento da neoplasia. Tal pesquisa objetiva analisar o perfil das clientes atendidas em uma Unidade Básica de Saúde de Belém, com relação aos fatores de risco associados ao CA de colo uterino. A pesquisa foi realizada em uma UBS de Belém. Os dados foram obtidos através da aplicação de entrevista semi-estruturada, abordando aspectos sócio-econômicos e aspectos relacionados ao tema, à 30 mulheres na faixa de 19 a 48 anos que utilizam os serviços ginecológicos da unidade. A análise dos resultados foi baseada em uma pesquisa de abordagem quantitativa com caráter descritivo. Entre as mulheres entrevistadas, pôde-se observar que apenas 33% destas não apresentavam fatores de risco para o câncer de colo uterino. Enquanto que mais de 34% apresentavam somente um fator de risco; aproximadamente 22% tinham associados dois fatores de risco, como por exemplo, multiparidade e infecções genitais por repetição; e cerca de 11% apresentavam três fatores de risco para o câncer cérvico-uterino. A partir dos resultados nota-se que a percentagem de mulheres apresentando um, dois ou múltiplos fatores de risco relacionados ao CA de colo uterino ainda é elevado. Destacamos a importância de ações que podem e devem ser implantadas para uma efetiva promoção e prevenção da saúde da mulher no campo da saúde pública e atenção básica, voltadas para a prevenção desses fatores, assim como a realização periódica do exame Papanicolau nessas mulheres.