Anais - 11º CBCENF

Trabalhos

Título O PREVENTIVO E O PROGRAMA SAÚDE DA MULHER: CONHECIMENTO DAS MULHERES ATENDIDAS EM UMA UBS DE BELÉM
Autores
LENIRA LIMA DA SILVA (Relator)
NEIVA JOSÉ DA LUZ DIAS JÚNIOR
LOURDES OLIVEIRA GOMES
WILLIAMS FÉLIX GOMES DA SILVA
EDILENE DA SILVA BRITO
Modalidade Pôster
Área Enfermagem na saúde da mulher
Tipo Pesquisa

Resumo
O câncer de colo uterino, um problema de saúde pública, atinge todas as regiões do país, principalmente a região norte, onde, segundo estimativas do INCA para 2008 1.700 novos casos surgirão. Destes, 790 somente no estado do Pará, sendo a maioria (400) na região metropolitana de Belém. O exame de PCCU tem papel de destaque na redução da incidência do CA de colo uterino, e conseqüentemente nos níveis de morbimortalidade das mulheres portadoras. Daí a importância de estarmos informando, conscientizando e esclarecendo as dúvidas da população feminina, enfatizando a importância da realização de tal exame. Tal estudo objetiva verificar o nível de conhecimento das clientes atendidas em uma Unidade Básica de Saúde de Belém acerca da importância, freqüência, e cuidados antes da realização do exame de PCCU. A pesquisa foi realizada com 40 mulheres na faixa etária de 19 a 44 anos, em uma UBS de Belém, e tem caráter descritivo com abordagem quantitativa. Para a coleta de dados utilizamos uma entrevista semi-estruturada, que era composta por questões que abordavam a situação socioeconômica e perguntas relacionadas ao tema. As entrevistadas apresentaram uma média de idade de 30 anos, 71 % são casadas e 29% solteiras; 57% concluíram o ensino médio; 100% disseram que a realização do exame era importante para a prevenção do CA de Colo Uterino; 57% realizam o exame anualmente e 43% a cada seis meses. Quando questionadas quanto à preparação para a realização do exame 56% afirmaram que foram orientadas. Para a maioria, 55%, o que acaba levando muitas mulheres a não realizarem o exame ainda é a vergonha. Diante dos resultados podemos perceber que o conhecimento acerca do exame PCCU tem crescido consideravelmente. No entanto, quanto às orientações e outros aspectos relacionados ao exame, pode-se notar que ainda há muito a ser melhorado, visto que precisamos incentivar as clientes no combate aos tabus e a vergonha, que dificultam o trabalho dos profissionais no campo da atenção básica.